Desde os primeiros registos de manchas de óleo na Paraíba verificados a 30 de Agosto, a extensão do desastre já supera os dois mil quilómetros e afecta nove estados (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia).
As causas ainda não são conhecidas, mas o presidente interino do Brasil, Hamilton Mourão, afirmou que o responsável poderá ser identificado ainda esta semana.
A imprensa brasileira avança que as investigações chegaram a um número de 11 navios que podem ter derramado combustível. Uma dessas embarcações poderá ter despejado óleo para poder manter a sua estabilidade, disse Hamilton Mourão.
As notícias avançam que já foram recolhidas 2.500 toneladas de óleo no litoral nordestino, o que corresponde a cerca de 1% da capacidade total de um navio, que é de aproximadamente 250 mil toneladas.
Fernanda Pirillo, coordenadora do Ibama, classificou este desastre ambiental como “inédito no mundo” e sem fim à vista, dado o desconhecimento do responsável pelo derrame, a extensão do impacto e a recorrência na chegada do óleo.
Na segunda-feira, dia 28, o ministro do Turismo brasileiro, Marcelo Álvaro António, anunciou que iria disponibilizar uma linha de crédito de 200 milhões de reais (45 milhões de euros) para as regiões nordestinas afetadas pelo derrame.
Fonte: Presstur