Por Juliana Monaco
Tão bem lapidado quanto os diamantes que renderam seu nome, o turismo na Chapada Diamantina é hoje a verdadeira joia no interior da Bahia. Até a década de 1980, a economia local girava em torno da extração de pedras preciosas. Hoje, o turismo reina absoluto, especialmente em municípios como Lençóis, Mucugê e Ibicoara.
Criado em 1985, o Parque Nacional da Chapada Diamantina tem 152 mil hectares e está no centro da Chapada, dividida em norte, centro e sul para facilitar as localizações. Seus cartões-postais estão espalhados por toda a região, fazendo com que o destino tenha opções para um dia de passeio, uma semana de viagem ou um mês de contato intenso com a natureza.
A diversidade é um dos pontos fortes do Turismo da Chapada. Mesmo visitantes pouco acostumados à prática física podem entrar em contato com espetáculos da natureza a partir de trilhas com baixo nível de dificuldade. Para os mais aventureiros, o trekking do Vale do Pati é um dos mais conhecidos do Brasil e dispensa acampamentos, uma vez que a hospedagem é oferecida pelos moradores dos vilarejos locais.
PARA CONHECER MELHOR A CHAPADA
As atrações não param por aí. São 33 cachoeiras somente na área do parque nacional, grutas e seus poços de água, além do “pantanal da Chapada”, uma planície inundada por diversos rios e plantas aquáticas. Na área central dos municípios, há ainda diversas atratividades históricas, como museu, cemitério bizantino e casarões do século 19.
Lençóis (a 400 km de Salvador) é o principal ponto de partida para explorar a Chapada e reúne a maior infraestrutura de hospedagem, gastronomia e receptivos. Alguns dos principais cartões-postais estão dentro de fazendas, como a Gruta Azul, na Fazenda Pratinha, e o visitante chega em transfers bastante confortáveis. Para os fãs de cachoeiras, no entanto, o acesso exigirá alguma caminhada, seja para observá-las do alto ou para mergulhar em seus poços. Fonte: Panrotas.