Rio Branco (AC) também está na rota do programa Investe Turismo. A capital acreana recebeu, nesta quinta-feira (28), o último seminário itinerante do projeto que irá incentivar a competitividade e aprimorar os atrativos turísticos locais, transformando isso em emprego e renda para a população da região. Nesta primeira etapa, a maior cidade do Acre se junta a outras 29 rotas espalhadas por todo o país, que receberão investimentos na ordem de R$ 200 milhões.
Representando o Ministério do Turismo, o secretário de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, Aluizer Malab, destacou as potencialidades do estado. “A gente tem um governo que está voltado para a melhoria do ambiente de negócios e isso torna-se muito favorável para o empreendedorismo, para atração de investimento. Mas, o fundamental é a gente tentar trabalhar para mudar e desenvolver a região”, destacou.
A secretária Estadual de Empreendedorismo e Turismo do Acre, Eliane Sinhasique, ressaltou a importância do turismo para a cidade. “O turismo é o único setor que movimenta 53 setores da economia. É um negócio Avassalador é uma coisa, é uma engrenagem tão perfeita, tão fantástica que quando a gente olha, a gente não percebe esses potenciais existentes. O fato de recebermos gente na nossa cidade, no nosso estado, pode gerar emprego e renda, fazer a grana circular, melhorar a qualidade de vida das pessoas”, celebrou.
Dados do anuário estatístico, apresentado pelo Ministério do Turismo, mostram que o Acre apresentou um aumento de 10,5% na chegada de turistas estrangeiros pelo estado. Foram 31.537 visitantes de fora do país que vieram aproveitar os atrativos turísticos do Acre, sendo em sua grande maioria os peruanos e bolivianos.
Entre os principais atrativos do estado, está a gastronomia. Influenciada por diversas culturas, como a brasileira, boliviana, nordestina, peruana e portuguesa, o turista pode encontrar pratos como a rabada no tucupi e o pirarucu à casaca e ao leite de castanha do Pará. Além disso, o estado possui o famoso “ayahuasca”, bebida produzida a partir de duas plantas nativas da floresta amazônica: o cipó mariri ou jagube (Banisteriopsis caapi) e folhas do arbusto chacrona ou rainha (Psychotria viridis).