Por Beatrice Teizen
Os dados mais recentes da ForwardKeys revelam que em 2019 o crescimento das viagens aéreas internacionais foi de 4,5%, em comparação com os 6% em 2018. Este aumento, inclusive, é mais conservador do que a tendência da última década, que tem uma média de 6,8% ao ano. No entanto, as perspectivas para os próximos três meses são consideravelmente mais otimistas, com as reservas internacionais de voos em 1º de janeiro de 2020 situando-se 8,3% à frente de onde estavam no início de 2019.
“Normalmente, a aviação cresce cerca de três pontos percentuais à frente do PIB global. No entanto, no ano passado, vimos vários eventos que impediram o crescimento, que incluem disputas comerciais dos EUA com o Canadá, China, México e União Europeia, tumultos no Chile, França, Hong Kong e Índia, a parada das aeronaves Boeing 737 Max, a falência da Jet Airways, entre outros”, explica o vice-presidente de Insights da ForwardKeys, Olivier Ponti.
A região de destaque foi a Ásia-Pacífico, onde as viagens internacionais de saída cresceram 7,7%, refletindo o forte crescimento econômico. A Europa se saiu particularmente bem como destino, registrando um crescimento de 11,7% no mercado da Ásia-Pacífico, impulsionado por novas rotas, após o bem-sucedido ano de turismo entre a União Europeia e a China. As viagens de saída da Europa cresceram 3,7% e as entre países europeus subiram 3,3%. Para outros continentes, o aumento foi de 5,5%.
Na região das Américas, as saídas internacionais aumentaram 4,8% e, entre os países, 3,2%. Os deslocamentos para outros regiões do mundo registraram um desempenho notável, com um crescimento de 6,8%, ajudado pela força continuada do dólar, novas conexões com muitas partes do mundo e a recuperação do Egito e da Turquia como destinos. Fonte: Panrotas.