Uma greve geral paralisou o sistema de transporte da Argentina nesta quinta-feira (6). Trens, metrôs e ônibus não circulavam nesta manhã e piquetes foram registrados nas estradas que dão acesso às províncias, segundo o jornal “La Nacion”. Essa é a primeira paralização enfrentada pelo presidente Mauricio Macri, desde que assumiu há 16 meses.
Voos afetados no Brasil
A companhia aérea Aerolíneas Argentinas cancelou seus voos nacionais e internacionais, que sairiam dos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque, por conta da greve, que foi aderida pela Associação do Pessoal Técnico Aeronáutico (APTA) e a Associação do Pessoal Aeronáutico (APA).
Os voos da Aerolíneas que chegam e partem do Rio de Janeiro e de São Paulo na manhã desta quinta estão sofrendo o impacto da greve de funcionários do Aeroporto argentino de Ezeiza.
O tráfego de veículos começou a diminuir a partir da meia-noite (hora local), na Grande Buenos Aires, com relação aos dias normais de trabalho. Praticamente somente os táxis estão circulando pelas ruas da capital argentina.
Para incentivar os trabalhadores a comparecerem em seus postos de trabalho em seus próprios veículos, o governo de Buenos Aires decretou a gratuidade dos pedágios das estradas e dos estacionamentos públicos durante o dia de greve, de acordo com a France Presse.
O tráfego de caminhões que circulam à noite pelas avenidas Huergo e Madeiro, que ligam os principais setores portuários de Buenos Aires, também caiu. Há previsão de bloqueios nas rodovias Buenos Aires-La Plata, Panamericana e 197, acesso Oeste (na altura Hospital Posadas), Camino Negro, Constituyentes e General Paz, de acordo com informações da agência Télam.
A greve deve paralisar também bancos e escolas. A paralisação de 24 horas coincide com a celebração, em Buenos Aires, do primeiro Fórum Econômico Mundial dedicado à América Latina (WEF AmLat), que reúne políticos, banqueiros e empresários no bairro de Puerto Madero, sob severas medidas de segurança. Fonte: G1.