Comerciantes de Tiradentes (MG) querem bares e restaurantes fechados

Por Jefferson Delbem

A epidemia do coronavírus está fazendo com que várias cidades em Minas Gerias alterem suas rotinas para que não ocorra a disseminação do vírus. Em Tiradentes, na região do Campo das Vertentes, comerciantes estudam fechar as portas de bares e restaurantes por tempo indeterminado.

A indefinição sobre a epidemia em Tiradentes deixa empresários apreensivos. Foto: Pixabay

 

A proprietária do restaurante de comida mexicana Casazul e presidente da Associação Empresarial de Tiradentes (ASSET), Rejane Cunha, informou que foi criado um conselho entre comerciantes juntamente com representantes municipais do turismo, meio ambiente, saúde e outros, para divulgar a necessidade de fechamento do comércio, mesmo antes de um possível decreto municipal ou estadual.

“Nossa principal preocupação neste momento é não trazer o coronavírus para Tiradentes. Não queremos ficar doentes e nem transmitir o vírus para infectar outras pessoas. Queremos preservar a vida”, explicou Rejane.

Rejane ainda explicou que além de fecharem as portas, o objetivo do conselho é criar campanhas educativas para a população da cidade ficar informada sobre como evitar a propagação do coronavírus.

Sobre os problemas econômicos que os comerciantes podem ter devido a paralisação de suas atividades, Rejane revelou que o conselho está contratando uma consultoria jurídica para saber o que se pode fazer. “Não temos gordura para ficarmos fechados por dois meses, precisamos de alternativas”, diz.

O chef do Luth Bistrô, Luiz Cesar Costa, disse que quando os primeiros casos de coronavírus foram constatados no Brasil, o estabelecimento iniciou uma prevenção com clientes e funcionários. “Desde o início da pandemia começamos a esterilizar as mesas que os clientes usavam e fornecemos álcool em gel, tanto para os clientes, quanto para nossos funcionários”.

Luiz fez questão de ressaltar que o fechamento dos estabelecimentos é necessário neste momento crítico de saúde pública. “Não é hora de pensarmos na questão econômica, temos que focar na vida das pessoas”, concluiu.

*Fonte: O Tempo

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