A Organização Mundial de Turismo (OMT) concluiu num estudo que 97 destinos continuam a barrar a entrada de turistas devido à pandemia de covid-19, mantendo as suas fronteiras total ou parcialmente fechadas.
A OMT revela que todos os 217 destinos a nível mundial aplicam restrições a viagens atualmente, e 83% desses destinos (180) aplicam restrições relacionadas com a covid-19 há pelo menos quatro semanas.
Os dados até ao dia 20 de Abril indicam que nenhum destino levantou essas restrições.
A organização das Nações Unidas diz que 97 destinos (45%) fecharam total ou parcialmente as suas fronteiras aos turistas e 65 destinos (30%) suspenderam voos internacionais total ou parcialmente.
Os dados indicam que 39 destinos (18%) proíbem a entrada de passageiros de países específicos de origem ou passageiros que passaram por destinos específicos.
A OMT concluiu ainda que 15 destinos (7%) aplicam medidas diferentes, como quarentena ou isolamento por 14 dias e alterações às regras sobre os vistos.
Neste contexto, a OMT salienta que “tem liderado pedidos de governos em todo o mundo para se comprometerem a apoiar o turismo neste desafio sem precedentes”.
“A queda repentina e inesperada da procura turística causada pela covid-19 coloca em risco milhões de empregos e meios de subsistência e, ao mesmo tempo, compromete os avanços no desenvolvimento sustentável e na igualdade feitos nos últimos anos”, alerta a organização.
“O turismo mostrou o seu compromisso em colocar as pessoas em primeiro lugar”, afirmou o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, citado num comunicado, onde diz que o sector “também pode liderar o caminho para impulsionar a recuperação”.
O estudo pode a ajudar “a apoiar a implementação oportuna e responsável de estratégias de saída, permitindo que os destinos facilitem ou levantem as restrições de viagem quando for seguro fazê-lo”, acrescentou o secretário-geral da OMT, concluindo que “dessa forma, os benefícios sociais e econômicos que o turismo oferece podem retornar, fornecendo um caminho para a recuperação sustentável de indivíduos e países inteiros”.
*Fonte: PressTUR/PT