Por Ana Azevedo (Texto)
Com a expansão da pandemia do Covid-19 (novo coronavírus), o contato social mundial está restrito. Segundo depoimento da Confederação Nacional Comércio (CNC) e a ESPM Rio, nesta sexta-feira (8), os impactos podem se estender ao carnaval 2021, devido à falta de capitalização de recursos.
“Hoje a arrecadação é zero, os eventos promovidos pelas escolas e os ensaios em quadra, grandes fontes de receita para as escolas, estão cancelados. O que fazer com as despesas das escolas de samba, que incluem folha de pagamento e, caso se confirme a festa, como arrecadar recursos?”, diz Marcelo Guedes, coordenador da Plataforma De Estudos Do Carnaval da ESPM Rio.
As atividades turísticas ligadas a festividade movimentaram cerca de oito bilhões de reais em 2020. De acordo com Marcelo, agosto seria o mês limite para dar início as preparações para os desfiles. O governador da Bahia, Rui Costa também manifestou a hipótese de cancelamento de todas as atividades que envolvem o Carnaval no próximo ano.
“Em uma possível realização do evento, poderá haver uma diminuição do tamanho das escolas e da produção de adereços e alegorias, que representam um forte percentual das despesas”, pontua Guedes.
Flavia Teixeira, bióloga atuante no desenvolvimento de negócios do World Mosquito Program (WMP) no Brasil pontua que “Como há uma força tarefa de instituições públicas e privadas de muitos países, alguns especialistas acreditam em uma vacina antes do fim do ano, outros no prazo de um a dois anos. O processo normal para se colocar uma vacina no mercado leva de 3 a 15 anos”.
*Fonte: Brasilturis