Por Felipe Lima
De acordo com um estudo da Globaldata, 45% dos viajantes continua extremamente preocupado com o surto de covid-19, acentuando que a incerteza do consumidor continua sendo uma das principais barreiras enfrentadas pelo setor. A realidade virtual (VR, em inglês) vem se tornando um componente essencial no processo de reserva e é tido como ferramenta adicional para aliviar a incerteza do viajante.
“Uma experiência virtual de antemão pode gerar desejo de viajar, aumentando assim o apelo das viagens internacionais. As experiências imersivas, memoráveis e atraentes que a VR pode oferecer ajudarão a aliviar as dúvidas dos consumidores – agindo como outro fator que pode aumentar a demanda futura de viagens”, declara Johanna Bonhill-Smith, analista de Viagens e Turismo da Globaldata.
A interação com plataformas online cresceu rapidamente para consumidores e empresas durante esta pandemia, visto como uma oportunidade de interação digital entre duas partes. Johanna conta que 44% dos viajantes aumentaram seu tempo navegando nas mídias sociais, enquanto 32% leem opiniões e blogs sobre produtos e tendências e 31% assistem a vídeos e vlogs.
“As mídias sociais ofereceram uma porta de entrada para escapar de restrições rigorosas de bloqueio. As organizações bem-sucedidas de marketing de destino (DMO), profissionais de marketing e agências de viagens têm utilizado o aumento do tempo de navegação como uma oportunidade de entrar em contato com seus clientes, usando a mensagem do slogan ao longo da frase ‘espero vê-lo em breve’”, conta a analista.
A profissional ainda declara que as operadores desenvolverão um papel vital na indústria de viagens e que esse tipo de atuação também pode acontecer em parceria com a realidade virtual. “A incorporação da VR no processo de reserva pode atuar como outra iniciativa para aproximar os fornecedores de turismo em um destino, resultando em maior colaboração e em uma recuperação mais forte”, conclui. *Fonte: Brasilturis; Foto: divulgação.