França: após três meses fechado, Aeroporto de Orly reabre com voo para o Porto (PT)

O aeroporto parisiense de Orly retomou sua atividade nesta sexta-feira (26) com a partida do primeiro voo para a cidade portuguesa do Porto, após quase três meses de fechamento, devido ao colapso do transporte aéreo pela pandemia de coronavírus.
Um avião da companhia de baixo custo Transavia decolou às 6h25, marcando o retorno aos céus de voos comerciais a partir do aeroporto de Paris, no sul de Paris. O local estava fechado desde 31 de março.
Aeroporto de Orly, em Paris, dá início à retomada de voos. Foto:  Eric  Piermont/ AFP
Antes de ir para a pista, a aeronave foi pulverizada por canhões de água dos bombeiros do aeroporto em uma cerimônia chamada “saudação à água”.
Com o início do confinamento, todos os voos comerciais da capital francesa foram reagrupados no aeroporto Paris-Charles de Gaulle, o primeiro aeroporto parisiense, localizado ao norte da cidade. A mudança foi adotada para racionalizar os custos operacionais.
A retomada do tráfego será muito lenta. Hoje, em Orly, estão previstos pouco mais de 70 voos, contra 600 em tempos normais. Esses voos se destinam à Córsega, a alguns países europeus no espaço Schengen e aos territórios franceses no exterior.
São esperados cerca de 8.000 passageiros, menos de 10% do tráfego médio diário de 90.000 passageiros neste aeroporto.
O número de voos aumentará para 173 no início de julho, mas a progressão permanece aleatória, devido à abertura, ou não, das fronteiras, principalmente as do Magrebe, no norte da África, e à evolução da situação de saúde.
A abertura foi feita em meio a fortes medidas sanitárias para impedir a propagação do coronavírus.
Além dos 7.000 sinais e adesivos físicos de distância colocados no aeroporto, existem 150 dispensadores de gel e 137 telas transparentes nas mesas de informações e check-in e nos portões de embarque.
Da mesma forma, uma câmera térmica verifica a temperatura dos passageiros na chegada para detectar eventuais casos de infecção por coronavírus. *Fonte: Diário de Pernambuco, com informações da AFP

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