África vai lançar plataforma com informações sobre restrições no continente

 

Os governos africanos vão lançar uma plataforma digital conjunta para informar os viajantes sobre as restrições impostas para combater a covid-19 em todo o continente.

Após quase seis meses de proibição de viagens internacionais para evitar a propagação do novo coronavírus, os principais aeroportos do continente retomaram os voos internacionais, mas com restrições específicas.

“A #Trusted Travel, My COVID Pass, fornecerá aos viajantes em África informações sobre os requisitos que terão de enfrentar para se deslocarem a diferentes países do continente”, disse o diretor do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças, John Nkengasong.

A plataforma digital oferecerá também ligações a laboratórios onde os viajantes poderão obter os resultados dos testes à covid-19, que são necessários para entrar em muitos países africanos, explicou Nkengasong numa conferência de imprensa virtual a partir de Adis Abeba, na Etiópia.

Algumas das maiores empresas laboratoriais do continente apoiaram a iniciativa.

O presidente dos Laboratórios Ampath da África do Sul, Robbie Buck, disse que os laboratórios privados de todo o continente podem entregar os resultados dos testes em 24 horas.

Desencorajou os viajantes de tentarem obter testes nos aeroportos, dizendo que a nova plataforma para África poderá permitir-lhes ir a laboratórios para rastreio e resultados de testes antes de viajar.

Para entrar na África do Sul, por exemplo, um viajante deve ter um resultado negativo do teste entregue no prazo de 72 horas antes da partida do voo. Outros países africanos têm requisitos diferentes.

“O novo website foi concebido para informar os viajantes sobre os diferentes requisitos em todo o continente”, disse Nkengasong.

Inicialmente fornecerá informação para 12 países, incluindo a Etiópia, Quénia, África do Sul e Senegal, considerados os mais importantes centros de viagens por terem elevado volumes de tráfego aéreo.

O diretor da Kenya Airways, Julius Thairu, afirmou que, embora as companhias aéreas estejam agora autorizadas a operar, têm muito menos passageiros do que antes do surto da covid-19, adiantando que a Kenya Airways está atualmente a operar com apenas 20% dos passageiros que tinha antes de as proibições de viagem serem impostas em resposta à pandemia.

*Fonte: PressTUR com Agência Lusa

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