“Não temos número aproximados, mas infelizmente serão muitas as companhias aéreas que, apesar das ajudas que receberam por parte dos seus governos, desaparecerão”. A afirmação é do diretor geral e CEO da AIATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo), Alexandre de Juniac em entrevista ao espanhol El Mundo.
Na entrevista, republicada pelo Preferente, o responsável realça que muitas companhias aéreas estão expostas, desde “as mais históricas, grandes grupos, pequenas, low cost”, porém, “infelizmente este desastre está em todos os sítios”.
No que diz respeito ao mercado europeu, Juniac aponta que “as companhias aéreas low cost estão a sobreviver melhor porque tinham uma situação financeira mais sólida e estruturas de custos mais leves”. “Na Europa, muitas companhias aéreas foram ajudadas e as de baixo custo sobrevivem porque partiam de um balanço financeiro mais sólido”, esclarece.
O CEO da IATA perspetiva que num futuro próximo vão existir menos atores a curto prazo, mas “trata-se de um setor que está em constante mudança”. “Haverá companhias mais pequenas, com menor conectividade, o que são claramente más notícias para os passageiros”, alerta.
*Fonte: Publituris/PT