Casa centenária em Santa Catarina é restaurada para o turismo

Por Amanda Costa

Na última sexta-feira (17), a população de São Bento do Sul, município a 259 km de Florianópolis, em Santa Catarina, recebeu de volta um importante atrativo turístico: a Casa Eichendorf. Para celebrar a finalização da reforma custeada pelo Ministério do Turismo, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o casarão ficou aberto no último final de semana para visitação.

A centenária Casa Eichendorf está situada na primeira rua da cidade de São Bento do Sul. Crédito: Divulgação Iphan

 

O investimento de R$ 313 mil possibilitou a construção de calçadas, estacionamento, rampa de acessibilidade, copa e lavabos, além de instalações elétricas e de equipamentos para prevenção e combate a incêndio. Foram realizadas, ainda, melhorias na área externa com grama e iluminação da fachada.

Agora, a prefeitura da cidade avalia o melhor uso do imóvel, com possibilidade de abertura permanente para visitações, venda de produtos coloniais e demais atividades relacionadas ao turismo e cultura.

Construído há mais de 100 anos, às margens da Estrada Dona Francisca – a primeira via da cidade –, o local é um dos imóveis símbolo do patrimônio cultural e histórico de imigrantes que se estabeleceram no estado. O casarão centenário abrigou o casal de agricultores Gustav e Josefina Eichendorf, bem como os seus descendentes.

A construção da Casa Eichendorf mescla técnicas tradicionais da arquitetura usada por colonos descendentes de alemães em Santa Catarina, com estrutura enxaimel (fundações de madeiras preenchidas com alvenaria de tijolos) e alvenaria autoportante, caracterizada pelo uso de tijolos cerâmicos maciços como sustentação. Já as paredes internas são revestidas com taipa de mão (preenchimento de barro).

ROTEIROS NACIONAIS DE IMIGRAÇÃO

 A Casa Eichendorf integra um conjunto de casas tombadas pelo Iphan e faz parte do Projeto Roteiros Nacionais de Imigração, no Estado de Santa Catarina. Presente em 17 municípios, abrangendo 61 bens, a iniciativa reconhece o valor do patrimônio cultural dos imigrantes no conjunto do patrimônio cultural brasileiro, transformando-os em instrumentos de desenvolvimento sustentável e geração de trabalho e renda.

*Fonte: Agência de Notícias do Turismo

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