A cidade de Nova Iorque, nos EUA, espera terminar 2020 com menos 66% de visitantes e estima que os números pré-pandemia só seja recuperados em 2025, segundo um comunicado da agência responsável pela promoção turística da cidade, a NYC & Company.

De acordo com o jornal espanhol Hosteltur, que cita um comunicado com as previsões da NYC & Company, a cidade tinha registado “sólidos resultados em janeiro, fevereiro e início de março”, mas depois chegou a pandemia e as medidas restritivas às viagens, que “colocaram em pausa quase todo o lazer e a maioria dos negócios”.

“Como resultado, registou-se uma queda sem igual nas visitas nos nove meses seguintes de 2020. A previsão para o final do ano é de 22,9 milhões de visitantes, o que fica 66% abaixo dos níveis de 2019”, indicou a agência.

As previsões da NYC & Company apontam também que o turismo doméstico se tenha reduzido a um terço, com 20,5 milhões de visitantes, ainda que tenha ganho força no verão, enquanto o turismo internacional, que não deve ultrapassar os 2,4 milhões de visitantes, deverá apresentar uma quebra de 80%, uma vez que as viagens internacionais para os EUA estão congeladas desde abril.

“Devido à incerteza gerada pela pandemia em relação à recuperação económica e à confiança dos consumidores nas viagens, as projeções mais conservadoras apontam que, em 2024, poderemos superar os níveis de 2019”, refere a NYC & Company.

Apesar das previsões pessimistas, a cidade espera que, na primavera e verão de 2021, se registe um aumento das viagens dentro dos EUA e com origem em destinos próximos, e considera que, se as restrições forem aliviadas  houver avanços sanitários, o ritmo de recuperação “pode ser mais rápido”.

No comunicado divulgada, a NYC & Company dá como exemplo o atentado terrorista de 11 de setembro, que também parou o turismo mundial, referindo que, nesse caso, as viagens internacionais demoraram quatro anos a recuperar.

*Fonte: Publituris/PT