Por: Yuri Abreu
O Aeroporto Luis Eduardo Magalhães foi novamente avaliado como o pior do país segundo uma pesquisa trimestral realizada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação do Civil (MT) do Governo Federal. Ao todo, o levantamento foi feito em 15 aeroportos do país e quase 14 mil pessoas foram entrevistadas entre os meses de janeiro e março deste ano.
Com a nota geral de 3,83, o equipamento foi o único da pesquisa a ficar com uma nota abaixo de 4 pontos em uma escala de 1 a 5. No levantamento anterior, divulgado no mês de janeiro, mas que levou em conta o último trimestre de 2016, a nota para o aeroporto de Salvador foi de 3,77. No estudo realizado no terceiro trimestre do ano passado, a média foi de 3,86. Em comparação com o primeiro trimestre de 2016, houve um aumento na pontuação em 0,12 pontos.
Na atual pesquisa, divulgada na manhã de ontem, o aeroporto de Curitiba foi o que teve a melhor avaliação, com nota 4,73, seguido por Brasília, cuja nota foi 4,59. Dos aeroportos nordestinos que fazem parte do levantamento, o do Recife – terceiro na média nacional – foi o que teve a melhor nota: 4,56, seguido dos aeroportos de Natal (4,32) e Fortaleza (4,30). Em Salvador, foram entrevistados 523 passageiros.
Dentre os diversos itens, foram avaliados a disponibilidade dos sanitários, o conforto térmico do aeroporto, qualidade da internet wifi, limpeza geral, custo-benefício do estacionamento, disponibilidade de vagas, tempo gasto na fila do check-in, velocidade de restituição da bagagem e tempo de fila da aduana.
Na capital baiana, alguns melhores índices, dentre os indicadores avaliados, foram apontados na qualidade da informação nos painéis das esteiras de restituição de bagagem (nota 4,39), tempo de fila do check-in – auto-atendimento (4,82), tempo de fila da aduana (4,92). Já o custo-benefício do estacionamento (2,35), a qualidade da internet wifi (2,44) e custo-benefício dos produtos de lanchonetes e restaurantes (2,81) foram alguns dos pontos com a pior avaliação.