Por Bruno Chaise
A Latam comunicou que proibirá a partir de 1 de março o uso de máscaras com válvula, de qualquer modelo, a bordo de seus voos. Também estão proibidos protetores bucais, lenços e bandanas de pano, em suma, tudo o que não seja uma máscara de proteção de fato.
Os modelos aceitos pela companhia aérea são:
- Máscaras cirúrgicas.
- Máscaras filtrantes FFP2, FFP3, KN95 e N95, todas SEM válvula (na opinião da VT, são as mais recomendadas para quem for viajar de avião ou ônibus);
- Máscaras de tecido.
A Latam não fornecerá máscaras para os passageiros e quem estiver usando um artefato que agora foi vetado será impedido de embarcar.
Máscara “egoísta”
Os especialistas também apontam que as máscaras com válvulas acopladas são ineficazes e apresentam risco em um contexto de pandemia. Por mais que ela proteja quem a use, esse tipo de máscara permite que as partículas escapem pela válvula. Ou seja, se a pessoa que usa a máscara estiver infectada, mesmo assintomática, ela poderá expelir gotículas com o vírus e colocar em risco quem estiver perto. O artefato vem sendo chamado de “máscara egoísta” justamente porque protege quem a usa, mas não quem está ao redor.
As máscaras com válvula são úteis para serem usadas em lugares com muita poeira, por isso ela é comum para quem trabalha em canteiros de obras, marcenarias ou com reformas. Ao permitir que o ar escape, a válvula ajuda a regular a temperatura e evita que o tecido umedeça. O artefato também é usado por profissionais de saúde, mas não no contexto de pandemia.
*Fonte: Viagem & Turismo