O projeto de reforma migratória consentido pelo presidente dos EUA, Joe Biden, pretende legalizar 11 milhões de imigrantes ilegais. O projeto, intitulado “Ato de Cidadania dos EUA de 2021”, propõe um processo de oito anos para a legalização de imigrantes que vivem no país.
Caso o projeto seja aprovado, 11 milhões de imigrantes indocumentados nos EUA, poderão ser legalizados. Além disso, possibilitaria a futura obtenção do tão desejado green card. Os “dreamers”, como são chamados os imigrantes indocumentados, que entraram nos EUA antes dos dezesseis anos, poderão ganhar direito a residência permanente.
Segundo as advogadas especializadas em imigração nos EUA, Adriana Vianna e Jania Braswell, do escritório Braswell & Vianna, existem pelo menos quatro grandes meios para alguém entrar nos EUA, são eles: “trabalho, família, habilidades extraordinárias e investimentos. Dentre esses meios, existem várias categorias diferentes de vistos e de green card”, explicam.
Jania Braswell, fala que se aprovado o projeto de lei, este também trará algumas novidades para naturalização. “Um exemplo seria, isenção do teste de inglês para alguns idosos. Outra novidade, será o reconhecimento da união estável, afinal ainda hoje, para efeito de imigração, não há o reconhecimento deste tipo de união”, afirma.
Daniel Ickowicz, diretor de vendas da Elite International Realty, consultoria especializada em Miami, nos EUA, ressalta que nos últimos tempos, as pessoas estão em busca de oportunidades e qualidade de vida para si e para suas famílias. “A chegada em outro país para viver é repleta de questões a serem resolvidas. É natural que aqueles que escolham um outro país para residir, em geral, provenham de culturas e costumes diferentes”.
Os Estados Unidos são o país que mais abriga imigrantes no mundo inteiro, alguns imigrantes desembarcam por Miami, pelo fato da cidade ser litorânea, ocasionando o acesso aos Estados Unidos pelo litoral.
O projeto “Ato de Cidadania dos EUA de 2021” se for aprovado será a maior mudança na lei de imigração nos últimos trinta anos.
*Fonte: Diário do Turismo
