Por Pedro Menezes
A Argentina irá restringir ainda mais os voos provenientes do Brasil. Haverá redução drástica de frequência de viagens aéreas entre os dois países e um maior “aperto” nos controles de fronteira para evitar a chegada da segunda onda da pandemia e a circulação de novas cepas do coronavírus. Até o fim de semana, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, vai autorizar estas novas restrições às viagens de/para o exterior
Também foi acordado a restrição de voos de outros países da região, Europa, México e Estados Unidos. No entanto, fontes oficiais admitiram que o foco agora será mesmo o Brasil. Além disso, argentinos que voltarem ao país terão que pagar pelo teste de Covid-19 e, se apresentarem algum sintoma, deverão ser isolados. Até agora, apenas algumas jurisdições, como cidade e província, os cobriam.
“Estão sendo feitos trabalhos para restringir fortemente a entrada do Brasil com restrições drásticas na frequência dos voos de lá”, afirmou o governo.
O número de casos registrados na Argentina nesta terça-feira (24) – mais de 9 mil – obriga o Executivo a restringir ainda mais a entrada no país. “Estão sendo feitos trabalhos para restringir fortemente a entrada do Brasil com restrições drásticas na frequência dos voos de lá”, afirmou o governo. Há dúvidas e cautela sobre a agressiva cepa de Manaus, que já foi registrada em províncias como Córdoba, embora por enquanto não haja transmissão comunitária.
“O mais importante é que as medidas foram definidas neste final de semana e as medidas estarão prontas e quem voltar terá que pagar pelos testes no aeroporto. Haverá acompanhamento da quarentena em casos positivos e o objetivo é restringir os voos do Brasil tanto quanto possível “, disse uma fonte oficial que aguardava a reunião.
A Agência Nacional de Aviação Civil da Argentina determinará nos próximos dias a quantidade de voos e pessoas que entrarão no país a partir de Europa, Estados Unidos, Brasil e México, onde já circulam as novas cepas do coronavírus
A Agência Nacional de Aviação Civil da Argentina determinará nos próximos dias a quantidade de voos e pessoas que entrarão no país a partir de Europa, Estados Unidos, Brasil e México, onde já circulam as novas cepas do coronavírus. Sendo assim, ficou estabelecido que as frequências dos voo para o México e Europa serão reduzidas em 30%, o mesmo percentual de voos para o Peru, Equador, Colômbia, Panamá e Chile.
Viagens para os Estados Unidos também serão reduzidas. Os argentinos que retornam desses destinos também devem obedecer a um isolamento estrito, que deve ser supervisionado pelas jurisdições.
Fonte: mercado&eventos, com Clarin