Salvador é uma das cidades escolhidas para participar de um projeto-piloto de Destino Turístico Inteligente (DTI) do Brasil, criado pelo Ministério do Turismo (MTur). A iniciativa tem como objetivo ampliar a competitividade dos destinos turísticos, melhorando e potencializando o desenvolvimento do turismo tecnológico, sustentável e acessível, além de apresentar destinos mais competitivos, atraentes e inovadores, tanto para os visitantes como para os residentes.
Com o Destino Turístico Inteligente, os empreendedores de serviços turísticos deverão ganhar com a ampliação da visitação, gerando economia e renda para a cidade. Já o visitante terá uma experiência diferenciada no destino turístico escolhido, desde o momento de comprar a viagem até um passeio na praia.
O modelo metodológico foi criado a partir de uma parceria com o Instituto Argentino Cidades Del Futuro (ICF) e com a Sociedade Mercantil Estatal para a Gestão da Inovação e as Tecnologias Turísticas (Segittur), da Espanha, instituições pioneiras no segmento.
Para o secretário municipal de Cultura e Turismo (Secult), Fábio Mota, a expectativa é grande de participar de um projeto inovador e que vai beneficiar muito a cidade e os visitantes.
“Pela primeira vez o Brasil vai ter uma politica pública de Destinos Inteligentes de Turismo e Salvador não poderia ficar fora desse contexto, pela pujança que representa o turismo para a cidade. Estamos felizes por nossa capital ser agraciada por essa ação do MTur. Vamos capacitar nossos funcionários e entrar nesse nicho de mercado com inovações tecnológicas e fidelizar o turista nacional que hoje está viajando em função da pandemia internamente”, comemorou.
Dinâmica
A iniciativa envolve o desenvolvimento de uma metodologia adaptada à realidade brasileira para a realidade de Destinos Turísticos Inteligentes. Além disso, será realizado um diagnóstico situacional dos destinos que farão parte do projeto e a capacitação de gestores federais e locais.
Está previsto, ainda, o acompanhamento da implementação das soluções relacionadas à eficiência na governança; a correta utilização de recursos públicos; o respeito às normas de acessibilidade e aos princípios de sustentabilidade e, também, a utilização da tecnologia a favor da valorização dos destinos e seus patrimônios, ao mesmo tempo que atenda às demandas dos turistas e visitantes.