Por Paulo Atzingen
Em maio de 2021, o índice de atividades turísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cresceu 18,2% frente ao mês anterior. Apesar da melhora, o segmento de turismo ainda tem de crescer 53,1% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020. As informações estão no jornal Valor Econômico desta quarta-feira (14).
Essa foi a segunda taxa positiva consecutiva do medidor, que acumula ganho de 23,3% em abril e maio. O avanço recente recupera boa parte da queda de 26,5% observada em março, mês em que houve recrudescimento da pandemia e, por isso, impôs mais limitações ao funcionamento de estabelecimentos considerados não essenciais.
Regionalmente, todas as 12 unidades da federação pesquisadas acompanharam o movimento de expansão nacional. A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo — considerando sua população, que é maior que nos outros Estados —, onde o índice avançou 30,3%, seguido por Rio de Janeiro (18,5%), Bahia (52,6%), Minas Gerais (34,3%), Rio Grande do Sul (46,9%) e Distrito Federal (49,3%).
Na comparação com maio de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil avançou 102,2%, após também ter avançado 72,5% em abril, na comparação anual, quando interrompeu 13 taxas negativas seguidas.
Segundo o IBGE, o indicador foi impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas de transporte aéreo e rodoviário coletivo de passageiros, restaurantes, hotéis, locação de automóveis e serviços de bufê.
No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas recuou 5,5% frente a igual período de 2020, pressionado, sobretudo, pelas reduções nas receitas de agências de viagens, restaurantes, hotéis e transporte aéreo e rodoviário coletivo de passageiros.
*Fonte: Diário do Turismo, com informações do Valor