Grupo Air France/KLM já vê “sinais de recuperação” no ar

Por Inês Matos

O Grupo Air France/KLM somou receitas de 2.750 milhões de euros no segundo trimestre do ano, valor que subiu 1.568 milhões de euros face a igual período de 2020, enquanto o resultado operacional ficou nos -752 milhões de euros, ainda que traduza um aumento de 801 milhões de euros em relação ao ano anterior, valores que levam o grupo de aviação a identificar “sinais de recuperação” e a estimar um aumento de capacidade para os próximos meses.

O Grupo Air France/KLM anuncia a melhora de resultados operacionais no segundo semestre. Foto: divulgação/arquivo Turismo Total.

 

O Grupo Air France/KLM somou receitas de 2.750 milhões de euros no segundo trimestre do ano, valor que subiu 1.568 milhões de euros face a igual período de 2020, enquanto o resultado operacional ficou nos -752 milhões de euros, ainda que traduza um aumento de 801 milhões de euros em relação ao ano anterior, valores que levam o grupo de aviação a identificar “sinais de recuperação” e a estimar um aumento de capacidade para os próximos meses.

“Os primeiros sinais de recuperação na tendência das reservas são visíveis desde junho, graças à suspensão ou flexibilização das restrições às viagens na Europa e devido ao aumento da taxa de vacinação em todos os países. A reabertura do Atlântico Norte para os cidadãos americanos visitarem a Europa também resultou numa tendência de aumento de reservas”, explica o Grupo Air France/KLM, num comunicado divulgado esta sexta-feira, 30 de julho.

Os dados enviados à imprensa pela Air France/KLM mostram que, face aos mesmos três meses do ano passado, a receita do grupo aumentou mais de 132,5%, enquanto a perda no EBITDA foi reduzida para 248 milhões de euros, e o  resultado operacional ficou nos -752 milhões de euros, traduzindo um aumento de 801 milhões de euros em relação ao ano anterior. Já o lucro líquido totalizou -1.489 milhões de euros, o que também indica uma subida de 1.123 milhões de euros face a período homólogo.

E apesar das restrições às viagens, as companhias aéreas do grupo – Air France, KLM e Transavia – transportaram 7,028 passageiros, número que indica um aumento de 477.1% face a período homólogo, ainda que o o grupo recorde que, no segundo trimestre de 2020, o mundo vivia o primeiro período de confinamento motivado pela pandemia da COVID-19 e que, nesse período, a sua rede de passageiros “quase paralisou”.

Já a capacidade disponibilizada aumentou 315,5% face ao segundo trimestre do ano passado, ainda que, comparativamente a igual período de 2019, o total de assentos oferecidos pelas companhias do Grupo Air France/KLM não tenham ido além de 48%.

“Neste contexto, o Grupo espera que a capacidade em ASK na rede Air France-KLM se situe entre os 60% e os 70% no terceiro trimestre de 2021, em comparação com  2019”, estima o grupo de aviação, que se mostra, no entanto, mais cético em relação ao trimestre seguinte e prefere não avançar nenhuma previsão de capacidade devido à “incerteza da reabertura” do mercado do Atlântico Norte para cidadãos europeus, mas também no que diz respeito ao alivio das restrições de viagem.

Além de um  aumento de capacidade, o Grupo Air France/KLM espera também que o “EBITDA do terceiro trimestre de 2021 seja positivo” e conta manter ainda o foco na redução de custos e despesa, assim como na otimização da frota, equipa e rede, até porque a procura na avião não deverá regressar ao normal já nos próximos meses.

Nesse sentido, o grupo de aviação estima que, em 2022,  o total de aviões em operação fique 7% dos níveis de 2019, enquanto a capacidade disponibilizada só deverá igualar esses níveis em 2024.

*Fonte: Publituris/pt; Foto: Divulgação/Arquivo Turismo Total

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