Ela será dividida em seis partes para que então possam ser concedidos ao setor privado os 56 aeroportos administrados pela administradora.
Isso significa que as concessões serão feitas em blocos que seguem o mapa de comandos regionais da Aeronáutica ou seja, aquele que arrematar o Santos Dumont, por exemplo, levaria também pequenos aeroportos do Rio de Janeiro e Vitória.
A alternativa proposta para a Infraero é defendida pelos quatro ministros responsáveis pelo setor, sendo eles Dyogo Oliveira (Planejamento), Maurício Quintella (Transportes), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência). Já está decidido também que a parte de controle de voo (torres) e os 1,9 mil funcionários dessa área serão transferidos para a Aeronáutica, que passará a ser responsável pela Nav Brasil, nova empresa pública que está sendo criada para essa finalidade.
Em nota, a Infraero anunciou que seguirá a decisão do governo: “Sobre as mudanças no modelo de gestão dos aeroportos, a Infraero vai seguir as diretrizes determinadas pelo governo federal por meio do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil”, afirma o documento. Fonte: O Globo.