A pandemia de covid-19 causou nos primeiros nove meses do ano uma quebra do número de turistas residentes no estrangeiro a chegarem a Espanha em 70,6% ou 47,2 milhões face ao período homólogo de 2019, pré-pandemia.
Os dados divulgados hoje pelo INE espanhol indicam que, no entanto, há clara recuperação face a 2020, já com a pandemia instalada, traduzida num aumento em 17,2% ou 2,89 milhões.
A informação oficial mostra que o maior emissor para Espanha está a ser França, com 4,04 milhões de turistas, seguindo-se a Alemanha, com 3,38 milhões, e só depois o anterior nº 1, o Reino Unido, com 2,32 milhões.
Com totais acima de um milhão até Setembro constam os Países Baixos, com 1,35 milhões, e Itália, com 1,07 milhões.
Residentes em Portugal estiveram em Espanha até Setembro 837,4 mil turistas, que é o 8º maior total do período, a seguir também à Bélgica, com 970,7 mil, e Países Nórdicos, com 942,1 mil.
Portugal é aliás um dos emissores que menos baixou em Espanha, tendo uma quebra face ao período homólogo de 2019 em 58%, abaixo da quebra média no período, que é de 70,6%.
As menores quebras no período foram nas chegadas da Bélgica, em 53,2%, Países Baixos, em 54,7%, Suíça, em 55,6%, e França, em 55,7%.
A quebra do Reino Unido, em 84,2%, é uma das mais fortes do período, inferior apenas às da Rússia, em 92,4%, e conjunto Resto do Mundo, em 84,9%, e ao nível dos decréscimos dos Estados Unidos, em 82,6%, do conjunto “Resto da América”, em 80%, e Irlanda, em 80,7%.
- Fonte: PressTUR/pt