As autoridades de saúde norueguesas descreveram ontem como “grave” a situação em relação à variante Ómicron do novo coronavírus e acreditam que esta estirpe poderá passar a dominante no país no final de Janeiro, embora duvidem que seja mais perigosa.
“Estimamos que o número de infectados relacionados com esta variante aumente rapidamente nas próximas semanas. Isso, somando à sobrecarga que já existe no sector da saúde, faz-nos avaliar a situação como grave”, disse a chefe de departamento do Instituto Norueguês de Saúde (FHI), Line Vold.
O FHI considerou “provável” que a Ómicron seja mais contagiosa que a variante Delta e que seja a estirpe dominante no final do próximo mês, admitindo, porém, ser “pouco provável” que seja mais perigosa para os vacinados.
A Noruega, um dos países menos afectados na Europa pela pandemia do coronavírus, registou um número recorde de novos casos nas últimas semanas.
Já existe uma transmissão comunitária na Noruega da variante Ómicron – identificada inicialmente na África do Sul -, com 29 casos confirmados.
*Fonte: PressTUR/Foto: Unsplash / Stephane Gestel