Em homenagem ao maestro baiano Letieres Leite, que nos deixou em outubro do ano passado, o histórico e tombado Castelo Garcia D’Ávila, um símbolo importante do início da colonização e povoamento do Brasil, em Praia do Forte (Mata de São João), lança a segunda edição do festival Jazz no Castelo.
Durante quatro semanas, de 12 de janeiro a 04 de fevereiro, sempre às quartas, quintas e sextas, das 17h às 22h, o espaço recebe 12 atrações, entre baianos, como Adelmo Casé, e artistas de outros estados, como a brasiliense Ellen Oléria, em um palco montado num pátio bem ao lado das ruínas do castelo. Foto: EduardoMoody.
Com coordenação geral de Geisy Fiedra, presidente do Conselho Curador da Fundação Garcia d’Ávila, o festival quer ofertar aos nativos, turistas e visitantes, diferentes estilos musicais, como jazz, blues e soul, além dos ritmos populares que fazem parte da rica identidade cultural do baiano. Tudo isso em um espaço artístico e de entretenimento que tem, cada vez mais, se firmado como um dos mais pulsantes e importantes da Bahia.
“Estamos muito felizes e otimistas com a realização desse festival. Vão ser muitas atrações legais. Isso nos ajuda a consolidar a nossa fundação e o castelo como um centro cultural que, além do museu e do video mapping, oferece também um festival de jazz”, relata, entusiasmada, Fiedra.
Já a curadoria do festival ficou por conta do músico Ivan Huol e da produtora Cacilda Póvoas, que montaram uma grade de artistas baseada na mistura de linguagens musicais que passa por diversos ritmos e que vai também do jazz tradicional ao moderno.
“Construímos a curadoria com um pouco de jazz, blues, soul, funk, um clima mais de música negra e do jazz cantado, e com a música brasileira dialogando com o estilo do jazz, que é universal”, conta Póvoas.
Time de peso
Quem abre o Jazz no Castelo na quarta-feira, dia 12, é o Rumpilezzinho, um projeto social criado por Letieres Leite com o propósito de ensinar música popular brasileira para jovens entre 15 e 25 anos através de conceitos fundamentais da música de matriz afro-baiana. Foto: Divulgação.
Na primeira semana, além do Rumpilezzinho, o festival recebe, no dia 13, o grupo baiano Pradarrum, capitaneado pelo percussionista Gabi Guedes e que funde ritmos ancestrais das nações Ketu, Gêge e Angola, como Ilú, Ijexá, Alujá, Kabila, com o jazz. E na sexta, dia 14, tem a cantora Cacá Magalhães, de apenas 15 anos, considerada a pequena diva baiana do jazz
Sempre com três shows por semana, o festival vai começar com a apresentação de um DJ, seguido por exibições de vídeo mappings nas ruínas do castelo e, por fim, o show do artista do dia. Uma área gourmet com comidas e bebidas da região (não incluídas no preço do ingresso) vai estar à disposição do público.
Como a pandemia, apesar de estar arrefecida na Bahia, ainda não se dissipou, a máscara e o cartão de vacinação serão obrigatórios para quem for ao evento. Mais informações no Instagram @castelogarciadavila e no fgd.org.br.
O projeto é uma realização da Fundação Garcia D’ávila com patrocínio do Hiperideal e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura.
Programação completa:
12.01 – Rumpilezzinho
13.01 – Pradarrum
14.01 – Cacá Magalhães
19.01 – Erick Assman
20.01 – Sonora Amaralina
21.01 – Geleia Solar e Carol Panesi
26.01 – Mestrinho
27.01 – Ana Karina
28.01 – Geleia solar e Josiel Konrad
02.02 – Ellen Oléria
03.02 – Adelmo Casé
04.02 – Angela Velloso
Obs.: uma van vai levar jornalistas para o festival na estreia – quarta-feira, 12 de janeiro. Os interessados devem entrar em contato comigo pelo WhatsApp.
O quê: Jazz no Castelo
Quando: 12 de janeiro a 04 de fevereiro 2022
Onde: Castelo Garcia D´Ávila – Praia do Forte
Horário: 17h às 22h
Valor: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) / (vendas pelo Sympla)