Acidente com mortes e feridos em Capitólio (MG) alerta para respeito à segurança no turismo

Por Luiz Pires

O acidente que causou a morte de dez pessoas, deixou dois desaparecidos e feriu mais 32, aconteceu em região onde outros acidentes por tromba d´agua causou vítimas fatais anteriormente.

Complexo de cachoeiras atingido pela cabeça d’água, fenômeno que ocorre quando há um grande volume de chuva. Imagem cedida pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

 

 

O cuidado com a segurança nos destinos e equipamentos turísticos precisam ser levados mais a sério no Brasil. A expectativa de lucros não pode ser colocada acima de vidas, seja de turistas, seja dos operadores do turismo.

A queda da barreira no cânion da barragem de Furnas, no município de Capitólio-MG é mais um alerta contundente de como deve ser encarada a segurança no turismo. Palavras de conforto de autoridades e famosos não trazem vidas de volta.

Pelos indícios, o cânion já apresentava um processo erosivo decorrente da ação climática nas últimas décadas. As chuvas das últimas semanas podem ter acelerado o processo e culminado no desabamento.

Capitólio fica no sul de Minas Gerais, próximo a Varginha e a Divinópolis. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a população é de cerca de 8.663 habitantes.

Capitólio se tornou importante destino turístico de Minas Gerais, procurado por conta das cachoeiras e dos rios de águas transparentes. O Cânion de Furnas é a principal atração, com suas paredes de pedra invadidas pelas águas esverdeadas do Lago da Usina Hidrelétrica de Furnas.

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https://youtu.be/UwG-EAoE25M

O prefeito de Capitólio, Cristiano Silva (PP) disse que querer apontar agora um culpado para o acidente com turistas no largo de Furnas é ‘injustiça’. Ele disse que a prioridade das autoridades neste momento é a busca pelas pessoas que seguem desaparecidas.

Questionado sobre a responsabilidade sobre a região do cânion, o prefeito alegou: “O ordenamento marítimo está a cargo da Marinha. Temos a Marinha na nossa região desde 2019, e o ordenamento está por conta deles.”

“Dentro dos cânions temos leis que proíbem que as pessoas nadem e a ancoragem de lanchas”, completou. O prefeito disse que a fiscalização é feita através de um fiscal utilizando jet ski.

*Fonte: Melhor Viagem LP, com informações Patos Notícias e A Tarde

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