“Esperamos que seja lançado um sinal de esperança e inequívoco do potencial de uma indústria que precisa de retomar a normalidade de uma actividade que demonstrou nos últimos meses a sua grande resistência”, afirma num comunicado o IFEMA (Feira Internacional de Madrid), que organiza o certame.
“Temos que aprender a conviver com esta situação [a pandemia]”, afirmou, por seu lado, o presidente do comité executivo do IFEMA, José Vicente de los Mozos, acrescentando que “a actividade das viagens está a recuperar a um ritmo cada vez mais robusto”.
Como habitualmente, nos três primeiros dias da Fitur (19, 20 e 21 de Janeiro) apenas poderão entrar profissionais do sector e os dois dias do fim de semana (22 e 23) são reservados para o público em geral.
Dos 107 países que vão estar presentes 70 vão ter “participantes oficiais” e nesta área Portugal tem nove entidades: Município de Proença Nova, Turismo de Setúbal, Município de Mafra, Município de Freixo de Espada a Cinta, Município de Braga, Vinhos de Lisboa, S. João da Pesqueira – Coração do Douro, Município de Pinhel e VisitPortugal.
A fim de garantir a realização normal da Fitur, e num contexto marcado pelos elevados níveis de vacinação registados em Espanha, será “exigido” a todos os participantes da União Europeia o respectivo certificado europeu de vacinação, e aos restantes visitantes os mesmos requisitos solicitados actualmente nas fronteiras espanholas, como um certificado digital reconhecido como equivalente.
Também será obrigatória a utilização de máscaras dentro das instalações e haverá controlos de temperatura.
Os números da participação previstos estão muito próximos dos níveis anteriores à pandemia, visto que serão ocupados oito pavilhões do IFEMA (em 2021 eram apenas três), com uma área de exposição de 56.700 metros quadrados.
A edição de 2020 da Fitur realizou-se normalmente em Janeiro desse ano, antes da pandemia, mas a de 2021 seguiu um esquema semi-presencial, em Maio, com uma participação física reduzida.
*Fonte: PressTur/Notícia Lusa