A IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo juntou-se à Airlines for America (A4A) e a outros 28 grupos de aviação internacionais para exigir o fim dos testes antes da partida para viajantes completamente vacinados contra a COVID-19 que viajem para os EUA, sublinhando que “os viajantes vacinados não representam qualquer risco para a população norte-americana”.
Num comunicado conjunto divulgado esta quinta-feira, a IATA e as outras entidades relacionadas com a aviação insistem no alivio das restrições, a exemplo do teste para vacinados, sublinhando que o “aumento dos níveis de imunidade, a disseminação da COVID-19 por todos os 50 estados dos EUA, o aumento das taxas de vacinação e as novas terapêuticas” apontam para a necessidade de abolir a apresentação de teste negativo antes da partida para quem já está completamente vacinado contra o coronavírus.
“A experiência da Ómicron deixou claro que as restrições de viagem têm pouco ou nenhum impacto em termos de prevenção da sua propagação. Além disso, como a Ómicron já está amplamente presente nos EUA, os viajantes totalmente vacinados não trazem riscos acrescidos para a população local. Os viajantes internacionais não devem enfrentar requisitos de triagem adicionais aos que são aplicados às viagens domésticas”, considera Willie Walsh, diretor geral da IATA, citado num comunicado enviado à imprensa.
Na mesma informação, as organizações que assinam o comunicado aplaudem ainda a decisão do Conselho da União Europeia, que aprovou recentemente uma recomendação para que os seus Estados-membros deixem de exigir teste negativo a quem já está vacinado contra a COVID-19 e dão ainda conta de estudos que mostram que as medidas restritivas são ineficazes para conter a propagação do vírus.
“Os estudos descobriram que, se implementadas numa fase muito inicial, as restrições de viagem podem, na melhor das hipóteses, atrasar o pico de uma nova onda em alguns dias e reduzir marginalmente o número de casos”, aponta o comunicado, que diz ainda que 62% dos entrevistados apoiam a remoção da exigência de teste para viajantes totalmente vacinados.
Por isso, as organizações que assinam o comunicado defendem que “remover o requisito de teste antes da partida para viajantes totalmente vacinados apoiará muito a recuperação das viagens e da aviação nos EUA”, sem que isso represente qualquer risco acrescido para a população norte-americana. “Não adianta fechar a porta do celeiro depois do cavalo ter fugido”, conclui Willie Walsh.
*Fonte: Publituris/pt; Foto: Divulgação/Arquivo Turismo Total