A melhora da pandemia da covid-19 faz com que mais um destino asiático anuncie flexibilizações. O governo de Hong Kong oficializou, no início da semana, os primeiros passos para reabrir suas fronteiras para visitantes internacionais. As novas regras entram em vigor a partir de 1º de maio.
A partir de domingo, portanto, os visitantes de fora da região administrativa especial chinesa totalmente vacinados podem entrar sob os procedimentos de embarque, quarentena e testes dos residentes.
Entre as medidas, estão incluídas fazer um teste antes da partida, seguido por um procedimento adicional de “teste e espera” na chegada ao aeroporto internacional de Hong Kong. Por fim, também será necessário passar por um período de sete dias de quarentena em hotel.
O arranjo de “teste e espera” deve ser aprimorado a partir do início de maio, para permitir que os recém-chegados façam testes rápidos de antígeno. A ideia do governo de Hong Kong é de encurtar o tempo de espera dos passageiros de entrada no aeroporto para reduzir a aglomeração de multidões.
Recentemente, a Tailândia e Singapura também reabriram fronteiras e outras medidas para aumentar o fluxo de turistas estrangeiros, tendo em vista a remediação da covid-19.
Voos em Hong Kong
Além disso, a região também afrouxará seu mecanismo de suspensão de voo específico de rota, projetado para reduzir a importação de casos de covid-19 em voos que chegam a Hong Kong.
Sendo assim, as suspensões acontecerão caso cinco ou mais passageiros (5% ou mais de passageiros) a bordo da aeronave testarem positivo na chegada. O período de suspensão da rota também foi reduzido de sete para cinco dias.
“Considerando fatores de saúde pública, como o desenvolvimento local da epidemia e a capacidade de enfrentamento da epidemia local, e equilibrando a expectativa da população e dos diversos setores da comunidade de retomar as atividades sociais e econômicas, o Comitê Gestor considera que não há espaço para ajustar adequadamente as medidas relevantes na premissa de manter as medidas atuais de proteção contra a importação de casos e riscos gerenciáveis”, disse em nota o governo.