Portugal é o quarto destino mais procurado no verão europeu

Por Sónia Santos Pereira

 

O setor do turismo português já apresenta sinais de uma forte dinâmica de recuperação. O país deverá ser o quarto destino europeu mais procurado este verão, fruto de um aumento estimado de 179% de chegadas internacionais face a 2021. O Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) revelou ontem que Portugal ficará assim a apenas 9% atrás dos níveis pré-pandemia. Em 2023, já deverá ultrapassar os números recorde de 2019.

Turistas estrangeiros curtem Lisboa neste início de verão na Europa. O setor deverá contribuir este ano com mais de 35,8 mil milhões de euros para o PIB nacional. Foto: Nelson Rocha/Portal Turismo Total. 

 

Segundo o organismo, que reúne empresas mundiais do setor, verifica-se inclusive que há reservas de voos que ultrapassam os números de 2019, como são exemplo Estados Unidos (mais 41%) Holanda (36%), Dinamarca (29%) ou a Alemanha (11%). O WTTC diz mesmo que “Portugal apresenta uma forte recuperação”, após ” o impacto devastador” da covid.

Os dados divulgados apontam que a contribuição do setor das viagens e turismo para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional deverá crescer até ao final do ano 54,7%, para mais de 35,8 mil milhões de euros, valendo 16,2% do PIB. As previsões para o emprego admitem um aumento de 5,6%, para um total de 953 mil postos de trabalho.

Nestas últimas estimativas, o WTTC demonstra-se convicto que o turismo vai impulsionar a recuperação da economia portuguesa e ultrapassar já em 2023 os níveis pré-pandemia. Os números assinalam um crescimento da ordem dos 4,8% acima de 2019. O Relatório de Impacto Económico (EIR) do WTTC avança que a contribuição para o PIB deverá atingir os 39,5 mil milhões no próximo exercício, representando 17,4% da economia nacional. Nesse ano, o emprego gerado pelo setor atingirá a fasquia de um milhão.

Confiante no regresso a breve trecho de uma elevada procura mundial, o WTTC estima que na próxima década o PIB do setor deverá crescer a uma média de 3,4% ao ano, três vezes mais que a taxa de 1,1% do país, e responder por 50 mil milhões de euros até 2032.

*Fonte: Diário de Notícias/pt, com informações do Dinheiro Vivo

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