Por Nuno Cardoso
Nos últimos quatro anos, fixou-se como o primeiro destino africano de férias e o 29.º à escala global, acumulando 30 milhões de chegadas só em 2019. A versatilidade de cenários em Marrocos – do deserto às medinas cheias de artesanato e cultura, aos cheiros e sabores gastronómicos dos souks, lagos, praias, montanhas e o Mediterrâneo – ajuda a perceber porquê.
Um leque de mais-valias que tem conquistado cada vez mais portugueses, numa curva ascendente que registou em 2019 o seu pico, com a chegada de quase 120 mil pessoas. Aliás, nos últimos quatro anos anterior à pandemia, o número de portugueses a viajar para Marrocos duplicou.
“Portugal é fulcral para o nosso crescimento e um dos nossos principais mercados”, explica Adel el Fakir, diretor-geral da Delegação Oficial de Turismo de Marrocos, durante a apresentação, em Lisboa, da campanha turística deste território para 2022, sob o lema Reino de Luz, numa homenagem à luminosidade de Marraquexe, Fez, Rabat, Tânger, Meknès, Agadir e companhia. Mas também num piscar de olho à retoma do turismo, no verão que acaba de chegar. “A esperança está de volta, é um recomeço”, acrescenta o mesmo responsável.
E, por isso mesmo, 2022 tem novidades na manga. Este ano já trouxe uma nova rota direta entre os dois países, ligando Porto a Fez, mas em julho chega uma outra: o voo direto que passa a conectar o Funchal e Marraquexe, a partir de dia 3, operado pela Binter, com dois percursos semanais. O objetivo é adicionar novas rotas em breve.
Ainda que a época alta esteja só agora a começar, o verão já promete sinais animadores para o turismo, estando já reservadas quase 40 mil noites em alojamentos, até outubro, entre os turistas portugueses.
*Fonte: Jornal de Notícias/PT; Foto: divulgação