Aberta a visitação, a ilha tem sido procurada não apenas como ponto turístico, mas também por estudantes e pesquisadores, considerando a história que ela apresenta.
A ilha era apenas um grande rochedo em meio ao mar, a um quilometro e meio da praia, sem qualquer local para aportar um barco, devido as altas pedras que a cercavam e a forte rebentação do mar no costão.
Foi na década de 50, que o engenheiro Fernando Eduardo Lee, decidiu transformar o rochedo em uma ilha totalmente sustentável. Dizem que todos os gênios são loucos, e foram essas loucuras que fizeram da Ilha dos Arvoredos um lugar único.
O primeiro obstáculo a ser transposto era de como atracar. A genialidade e um gosto diferenciado, construiu em concreto uma grande Fênix que brota da pedra alçando um voo, de onde um guincho sai da parte de baixo para içar um bote e colocá-lo em uma plataforma.
A partir de então, o desafio passou a ser como plantar em cima da rocha. Foram inúmeras viagens de terra, criando sobre as pedras uma camada suficiente para que as raízes de arbustos pudessem se fixar.
Pedras retiradas do rochedo substituíram tijolos na construção de uma casa confortável com dois amplos quartos, sala com lareira e varanda que avança sobre um penhasco.
Chegamos aos anos 60, e pela primeira vez placa solares são utilizadas para gerar energia. Captação de água pluvial em um grande reservatório e o início de um centro de pesquisa se instalam na ilha.
Uma caixa de água em forma de foguete e um farol são construídos no topo, além de uma série de outras ideias sustentáveis e até então pouco convencionais, que se pode conhecer em visita a Ilha dos Arvoredos.
Hoje sob os cuidados da Fundação Fernando Lee, em parceria com a UNAERP, se tornou um grande centro de pesquisa em diversas áreas, e através da parceria com o Instituto Nova Maré (INMAR), foi aberta para visitação, que pode ser agendada com a Enjoy Experience, através do site: https://enjoyexperience.com.br
*Foto: divulgação