Pouco mais de três meses após os Estados Unidos anunciarem a proibição do uso de eletrônicos em voos originados de aeroportos considerados “de risco”, Abu Dhabi, que antes era um dos locais selecionados, acaba de ser removida da lista.
A decisão foi anunciada pelo Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) após inspeção realizada no aeroporto internacional da capital dos Emirados Árabes Unidos (EAU), que possui seu próprio setor de alfândega e proteção de fronteiras dos EUA (CBP, na sigla em inglês).
Segundo o DHS, durante a inspeção foi verificado que o aeroporto cumpre todos os novos requisitos de segurança para voos internacionais que chegam ao país, anunciados na última semana pelo secretário da entidade, John Kelly. De acordo com o secretário, qualquer outro aeroporto na lista de proibições que se adequar às novas regras também terá a proibição retirada.
As novas medidas incluem o rastreamento reforçado de dispositivos eletrônicos pessoais, segurança geral aprimorada e medidas adicionais em torno de aeronaves e áreas de passageiros, além do uso de rastreamento canino e tecnologia avançada. O DHS também trabalhará para aumentar a quantidade de locais destinados à seleção de alfândega e proteção de fronteira dos EUA antes do embarque. Ainda não foi estabelecido quando os novos requisitos passarão a vigorar, já que o DHS afirmou que “alguns seriam necessários imediatamente e outros serão implementados gradualmente”.
Uma das maiores beneficiadas pela decisão é a Etihad Airways, cujo hub fica localizado em Abu Dhabi. “Parabenizamos a decisão do Departamento de Segurança Interna dos EUA após a validação bem-sucedida de todas as medidas de segurança no Aeroporto de Abu Dhabi”, comemorou a companhia, em comunicado. “A remoção das restrições permite que os passageiros que voam para os EUA transportem todos os laptops, tablets e outros dispositivos eletrônicos na aeronave, sujeito as novas medidas de segurança”, finalizou.
A cidade de Dubai, outro grande centro do Oriente Médio, onde fica a base da Emirates, permanece na lista de proibições, assim como a cidade de Doha, hub da Qatar Airways. Fonte: Panrotas