Por Doris Pinheiro
A Casa da Mãe, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, recebe no dia 31 de janeiro, a partir das 21h, um encontro inédito e muito especial, que vai reunir os talentos de Joana Terra, Juliano Holanda e Kleber Albuquerque. Os três artistas/parceiros/amigos irão interpretar canções compostas em parceria, músicas inéditas e sucessos consagrados por eles e por artistas e projeção nacional da música brasileira.
Dona de uma linda voz, a cantora e compositora Joana Terra é natural de Barra de Estiva, região da Chapada Diamantina. Brilhou no grupo Samba das Moças e se firma agora cada vez mais em trajetória solo
Juliano Holanda é pernambucano e um dos mais relevantes talentos da nova música autoral brasileira. Cantor, compositor e instrumentista, Juliano produz, arranja, toca, conduz, interpreta e, principalmente, compõe. São quase 600 canções compostas, das quais cerca de 200 foram gravadas, algumas por vozes consagradas como as de Zélia Duncan, Elba Ramalho, Laila Garin, Filipe Catto, Ceumar e Amelinha.
Kleber Albuquerque é paulista. Poeta, compositor, cantor, produtor musical e artista digital, Kleber é autor de canções gravadas por nomes como Fábio Jr., Zeca Baleiro, Ceumar, Vanusa, Eliana Printes e Márcia Castro, entre muitos outros. Indicado em 2018 para o 29o Prêmio da Música Brasileira e ganhador dos prêmios APCA e Coca-Cola Femsa por suas composições para teatro, o artista tem sete álbuns autorais lançados, além de composições em parceria com nomes da música brasileira como Chico César, Zeca Baleiro, Dante Ozzetti e Fred Martins.
Ou seja, só tem fera…
A baiana Joana Terra conheceu Kleber em Salvador e a afinidade foi imediata. Compuseram juntos a canção “Bemóis” classificada no penúltimo festival da Rádio Educadora da Bahia. Com Juliano a parceria é mais antiga, além de várias canções compostas, o pernambucano produziu os dois discos de Joana. Durante o período de pandemia, numa apresentação virtual da cantora no projeto “Ágora Sonora”, ela convidou Kleber, assim como Juliano, a participar do show, através da plataforma zoom. Essa foi a ponte entre os dois, que estabeleceram forte parceria, com mais de vinte canções compostas.
O encontro dos três, já aconteceu de maneira virtual, no single “Astrid Acorda”, parceria de Kleber e Juliano, que uniram suas vozes a voz doce de Joana, e está disponível em todas as plataformas de música. Para além de seus trabalhos solos, os cantautores já tiveram músicas gravadas por artistas de projeção nacional,
Mais sobre os artistas
Joana Terra – Violonista de autenticidade, a artista segue seu aperfeiçoamento artístico através da canção, unindo composição, poesia e sensibilidade. Em seu álbum de estreia, “Vermelha”, Joana venceu o “Prêmio Grão de Música” com a canção “Lugar do Amor”. “Feito Raio” seu trabalho mais recente, traz as participações luxuosas de Ceumar e Almerio. Compositora nata, Joana já teve músicas gravadas por diversos nomes da música brasileira, como Simone, Almério e Martins, Gabi da Pele Preta, Tonfil, Zé Manoel, Ceumar, Ana Paula Albuquerque e Mateus Aleluia Filho.
Joana Terra canta o amor, a sede por viver, o encantamento do humano com as possibilidades de transformação e de construção na vida. Tudo sob as lentes emocionais do feminino, colocando uma mulher artista como protagonista de sua própria história. O ser e estar mulher como fonte de poder, arte e vida.
Acompanhe Joana Terra nas redes sociais: Facebook: https://www.facebook.com/ajoanaterr Instagram: https://www.instagram.com/joana.terra YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbcA2TDY-nzeJyRUvzSlz3g
Juliano Holanda – Natural de Goiana/PE, Zona da Mata Norte do Estado, o cantor, compositor e instrumentista Juliano Holanda segue trilhando trajetória musical marcante, estabelecendo-se como importante figura que traz frescor e inventividade à canção brasileira. Juliano produz, arranja, toca, conduz, interpreta e, principalmente, compõe. São quase 600 canções compostas, das quais cerca de 200 foram gravadas, algumas por vozes consagradas como as de Zélia Duncan, Elba Ramalho, Laila Garin, Filipe Catto, João Fênix, Ceumar, Geraldo Maia e Amelinha. Nas letras estão o amor, a existência e a vida cotidiana, versionadas em música com muita personalidade. Nas melodias, o familiar lirismo da canção brasileira se faz presente de forma intensa e revigorante.
Holanda iniciou trajetória artística entre os anos 1990 e 2000, tocando com Zeh Rocha, Alessandra Leão, Erasto Vasconcelos e a Orquestra Contemporânea de Olinda. Em 2013 lançou seus primeiros projetos autorais – “A arte de ser invisível” e “Pra saber ser nuvem de cimento quando o céu for de concreto”. Enquanto isso, encorpava a produção de canções e as parcerias, que hoje incluem composições com Tibério Azul, Lula Queiroga e Zé Manoel.
Em 2015 alcançou visibilidade nacional ao compor a elogiada trilha musical para a série “Amorteamo”, de João Falcão, na TV Globo. A balada “Ímã de Geladeira” já integrava a trilha da minissérie “Louco por elas” (2013), mas a abrangência agora era outra. A canção “Ouriço”, com forte projeção à época, tem hoje mais de 500 mil execuções no YouTube. Após o lançamento do compacto em vinil “Espaço Tempo” (2016), seu trabalho se voltou a uma intensa agenda de apresentações, festivais, palestras, oficinas e produções. Dirigiu dois shows para o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), um dos mais expressivos do Nordeste, entre eles uma homenagem a Belchior, que reuniu nomes como Ednardo e Ângela Ro Rô (2017). No mesmo ano, orquestrou o nascimento da Mostra Reverbo, uma movimentação que congrega novos artistas e compositores em Pernambuco. Muito naturalmente, Holanda se fez elo agregador entre diferentes tribos e estilos.
Viu suas canções serem cantadas por novos talentos, como Isadora Melo, Rhaissa Bittar e Almério; e produziu para lá de 50 discos, como os de Ave Sangria, Bongar, Martins, Joana Terra, Jr. Black, Lucas Torres e Alexandre Revoredo. A Ocupação Reverbo na Torre Malakoff, em 2019, chegou a reunir 30 artistas autorais em três noites no Recife. Em paralelo, marcou presença em casas de espetáculo, feiras de música e festivais pelo Brasil. Em 2020, Holanda lançou o single “Eu, Cata-vento”, que abriria caminho para seu terceiro disco, intitulado “Sobre a futilidade das coisas”. Devido à pandemia da Covid-19, o projeto voltou para a gaveta e novas ideias vieram à tona.
Além de vasta participação em lives musicais, bate-papos e workshops on-line, Juliano chegou a 2021 integrando projetos apoiados pela Lei Aldir Blanc – dirigiu e participou da Ocupação Reverbo no Cinema São Luiz, transmitida via YouTube; e lançou o disco “Por onde as casas andam em silêncio”. Tal como uma fotografia musical, o novo álbum de Juliano Holanda apresenta crônicas sobre os contextos sociais, políticos e culturais no Brasil de 2021. São oito canções oriundas das quase 200 que o artista compôs durante a quarentena. Gravado totalmente em casa, em um formato minimalista e experimental de voz e contrabaixo, “Por onde as casas andam em silêncio” revela impressões particulares do artista sobre incômodos, dissabores, perspectivas e esperanças provocados pelo atual momento histórico.
Somando mais de 20 anos de carreira, mais afiado e inventivo do que nunca, Juliano Holanda se consolida cada vez mais como um talento autêntico, apresentando uma genuinidade na entrega à arte que inspira e mobiliza, sugerindo, a quem o escuta, novas experiências de sentir através da canção. •
Kleber Albuquerque – A poesia das canções de Kleber Albuquerque vem angariando apreciadores por todo o Brasil, de ouvintes a outros artistas que incluem suas obras no próprio repertório. Poeta, compositor, cantor, produtor musical e artista digital, Kleber é autor de canções gravadas por nomes como Fábio Jr., Zeca Baleiro, Ceumar, Vanusa, Eliana Printes e Márcia Castro, entre muitos outros. Indicado em 2018 para o 29o Prêmio da Música Brasileira e ganhador dos prêmios APCA e Coca-Cola Femsa por suas composições para teatro, o artista tem sete álbuns autorais lançados, além de composições em parceria com nomes da música brasileira como Chico César, Zeca Baleiro, Dante Ozzetti e Fred Martins.
Kleber iniciou na música de forma autodidata, formando bandas de punk rock na adolescência. Depois, começou a participar de festivais de música até que, em um deles, recebeu o convite para gravar seu trabalho de estreia, o álbum “17.777.700”, lançado em 1997, pelo selo paulista Dabliú. Esse disco, produzido por Mário Manga (Premê) e com direção artística de J. C. Costa Netto, teve como destaque a faixa Barriga de Fora, que ficou entre as mais executadas na rádio à época. Seu disco seguinte, também pelo selo Dabliú, chama-se “Para a Inveja dos Tristes”, e foi lançado em 2000. Nesse mesmo ano, participa do Festival de Música Brasileira promovido pela rede Globo, tornando-se um dos finalistas com a música Xí, de Pirituba a Santo André.
De lá para cá vem, produzindo regularmente seus álbuns autorais. Seus trabalhos mais recentes são “Os Antidepressivos Vão Parar de Funcionar” (2019) e “Contraveneno” (2018), este em parceria com o cantor Rubi, ambos lançados pelo selo Sete Sóis. O álbum “Contraveneno” recebeu grande acolhida de crítica e público, sendo indicado ao Prêmio de Música Brasileira daquele ano. Em 2022, Kleber lançou singles e fez colaborações musicais com diversos artistas, com destaque para os trabalhos feitos em parceria com o poeta e produtor Flávio Alves (a série de canções “Cantigas de Não Chegar” que estão sendo lançadas single a single no decorrer do ano), e com o compositor e produtor pernambucano Juliano Holanda, como em “Astrid Acorda” (que conta com a participação de Joana Terra) e “Asas”, seu mais recente single lançado.
Na área teatral, recebeu os prêmios APCA, Coca Cola Femsa e Prêmio Cooperativa de Teatro pela criação da trilha sonora e direção musical do espetáculo infanto-juvenil “Sapecado”. Como artista digital, Kleber costuma criar a identidade visual da maioria de seus projetos musicais, produzindo suas capas, fotografias e videoclipes com auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial. Também é responsável pela identidade visual de projetos de grande porte, como as edições 2018, 2019 e 2020 do FIC – Festival Internacional de Circo, da cidade de São Paulo. Contato: (71) 99286 8342 kleberalbuquerque7@gmail.com www.kleberalbuquerque.com.br
Serviço :
Show de Joana Terra, Juliano Holanda e Kleber Albuquerque
Dia 31 de janeiro, às 21h
Na Casa da Mãe, na Rua Guedes Cabral, 81, Rio Vermelho.
Couvert a R$ 30.
Serviço :
Show de Joana Terra, Juliano Holanda e Kleber Albuquerque
Dia 31 de janeiro, às 21h
Na Casa da Mãe, na Rua Guedes Cabral, 81, Rio Vermelho.
Couvert a R$ 30.