Um destino à visitar na Europa, localizado entre três países

 
Por Ivete Carneiro
Uma cidade pequena mas uma porta para muito Mundo. É assim que se quer promover Basileia, aquele cantinho de uma Suíça diferente. Até por estar na embocadura de três países. E não ter tradição de chocolate. Mas tem de outono.
O rio Reno enquadrado por Basileia (Lezbroz/Turismo de Basileia)

Uma ação de promoção em Lisboa pretendeu mostrar como Basileia, a cidade das artes, dos estudantes e das farmacêuticas, pode ser uma experiência que pouco tem a ver com a Suíça tradicional. Basileia, Basel em inglês, Bâle em francês, ainda é pouco conhecida dos portugueses. Poucos saberão, por exemplo, que é a cidade do tenista Roger Federer (rosto de muitas campanhas do Turismo Suíço).

Ou que se toma ali banho no Reno bem mais facilmente do que nas águas atlânticas de Portugal, porque a água sobe muitas vezes aos 22 graus. Ou que em 37 quilómetros quadrados de urbe cabem 40 museus e dezenas de obras-primas de 13 arquitetos galardoados com o prêmio Pritzker. Incluindo o nosso Siza.

Com voos diretos de Portugal com a Easyjet (ou com a Swissair até Zurique, que fica a uma curta hora de Basileia), a cidade apresenta-se como o cruzamento da Europa, a 300 metros de altitude. Abraçada pela França e pela Alemanha, fica a 1h30 de Estrasburgo, a 45 minutos de Colmar, duas cidades históricas da Alsácia. E fica a 45 minutos de Friburgo e da Floresta Negra alemã.

Para lá da arte e design (incluindo os edifícios das farmacêuticas, como a Roche, cujas torres sobem muitas vezes acima das nuvens) e de um centro histórico bem preservado, Basileia é palco de eventos sazonais imperdíveis.
Basielia na altura do Natal (Andreas Gerth/Turismo de Basileia)

E se a Feira do Outono, de 28 de outubro a 12 de novembro, é menos conhecida (ainda que verdadeira única), o Carnaval e a feira de Natal, a partir do final de novembro, é a maior da Suíça e já eleita a mais bonita – até os ferries do Reno se iluminam. Esse mesmo Reno que, no verão, é navegado por banhistas agarrados a sacos-boia, os wickelfisch, cheios dos seus pertences e de ar.

Banhistas com o wicklefisch no Reno (Andreas Zimmermann/Turismo de Basileia)

 

Pode não haver chocolate (quer dizer, há, mas não é típico), mas há leckerly, esse doce à base de mel, amêndoas e avelãs, misturado com arte e metido no forno. O evento de apresentação de Basileia decorreu no espaço WEAT Gastronomic Hub, na Doca do Espanhol, em Lisboa, tendo sido possível testar o nível de culinária dos participantes. Uma dica: mexer a massa de leckerly é um excelente exercício de musculação!

Uma das mais-valias apresentadas por Basileia é o Basel Card, um cartão para transportes públicos que dá desconto no aluguer de e-bikes e nas entradas de museus, parques e ferries. Gratuito. Sim. Gratuito. Fonte: JornaldeNoticias.pt.

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