Por Leandro Mazzini
Em meio à pressão do Ministério de Portos e Aeroportos por redução do preço das passagens aéreas, a Azul foi a primeira empresa de aviação a vir a público falar sobre o plano prometido para 20 de dezembro.
Ao ser questionado pela Folha sobre preços abusivos, o presidente da Azul, John Rodgerson, afirmou: “No terceiro trimestre perdi dinheiro. O país tem de colocar mais gente voando e, para isso, essa política da Petrobras precisa ser revista.”
Rodgerdson afirmou que “aqui os preços estão 30% acima da média mundial. Se a Petrobras não cobrasse da forma como vem cobrando seria possível que o querosene aqui fosse somente 9% mais caro do que no restante do mundo.”
Procurada, a assessoria da Petrobras se manifestou com a seguinte nota:
“A partir de 1º de dezembro de 2023, o preço médio de venda de Querosene de Aviação (QAV) da Petrobras para as distribuidoras terá uma redução de 6%, o que corresponde a um decréscimo de R$ 0,26/litro.
A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores. Distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento.
Importante ressaltar que o mercado brasileiro é aberto à livre concorrência, e não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de QAV”.
Fonte: Tribuna da Bahia, com informações da Isto É – Foto: arquivo PTT.