Após alguns anos de pandemia, tudo indica que o setor de turismo e viagens vai seguir em crescimento acelerado no próximo ano. É o que aponta o recente relatório divulgado pela Visa, “Tendências Globais de Viagem para 2024”, que revela também que, apesar da subida dos preços, os consumidores estão a economizar para viajar.
Ainda que precisem de cortar despesas e apertar o cinto, conhecer novos destinos está entre as prioridades das pessoas, que desejam fazer em 2024, entre duas e três viagens ao longo do ano. Segundo o estudo da Visa, a procura global por viagens já chega a 91% do registado em 2019, período pré-pandemia, e segue com força para os próximos meses.
O relatório avança que a geração Z tem liderado as viagens em lazer, lembrando que este público está diretamente exposto a redes sociais conectam-se às experiências de viagens postadas por influenciadores. Na população americana, por exemplo, 52% da geração Z são viajantes frequentes.
Cerca de 28% dos turistas querem viver novas e exóticas experiências, enquanto 25% pretendem recarregar as energias desafiando-se a saírem da zona de conforto. Com isso, aumentam também a tendência de desejarem conhecer novos destinos. Apesar da América Latina ser um forte chamariz internacional, a Europa ainda domina como um dos favoritos dos turistas.
Com a possibilidade de se fazer home office e ter um trabalho mais flexível, as pessoas têm a oportunidade de unir uma viagem de negócios a uma viagem de lazer, estendendo um pouco a sua permanência no destino e aproveitando as atrações turísticas do local, revela ainda a Visa.
O estudo revela, por outro lado, que os viajantes nunca tiveram tantas ferramentas e recursos tecnológicos na palma de sua mão, como têm hoje. Do planeamento à reserva dos restaurantes, tudo é feito online – herança da pandemia – e com segurança suficiente para que o consumidor se sinta confortável em fazer novas transações.
Neste âmbito, confirma que o meio de pagamento preferido pelos viajantes, principalmente em viagens internacionais é o cartão de crédito. Hoje, o dinheiro em espécie é usado para liquidar pouco menos de um quarto dos gastos da viagem, sendo utilizado apenas para pagar pequenas despesas – e geralmente porque os vendedores locais não aceitam outras formas de pagamento.
Neste caso, 41% dos viajantes preferem o cartão de crédito: são mais convenientes, permitem acumular pontos nos programas de recompensas e garantem pagamentos sem juros. Além disso, também há uma procura crescente de tendências para as carteiras digitais e contas globais.
No que toca ao alojamento, 71% dos turistas optam por hotéis, sendo que 40% escolhem unidades de quatro estrelas. Outros 11% optam por estadias curtas.
Entre os pontos determinantes que fazem o viajante escolher o local de alojamento, a Visa conclui: comodidades (38%), wi-fi grátis (32%) e cancelamento gratuito (19%). A análise refere, por outro lado, que os turistas estão a optar cada vez mais por viagens ecológicas.
Por sua vez, os seguros são cada vez mais imprescindíveis numa viagem e a tendência é que os consumidores adquiram cada vez mais este serviço, seja através do pagamento com o cartão de crédito ou não. Neste sentido, as empresas que oferecem serviços de pagamento podem incluir comunicações cada vez mais estratégicas para falar com este potencial consumidor. A criação de novos produtos e serviços, que facilitem pesquisar destino, estadia, compras e otimizem o tempo dos viajantes fazendo com o que o processo se torne cada vez mais fácil é um prato cheio de oportunidades, sublinha a Visa no seu relatório. Fonte: publituris.pt.