Festival LGBT agita turismo na ilha mais desejada do Brasil

Por Geraldo Gurgel

Crédito: Organização do evento

As festas de música eletrônica, a gastronomia e as belezas naturais de Fernando de Noronha (PE) são os ingredientes principais da 6ª edição do Festival Love Noronha, a partir desta quinta-feira (03) e que segue até domingo (06). Além das festas, os passeios ecológicos, o conjunto cultural da Vila dos Remédios e as fortificações, de quase 300 anos, entram na agenda dos visitantes do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.

Outro atrativo da ilha é a culinária local à base de frutos do mar, com destaque para o “tubalhau” e outras variações da carne de tubarão. Focado no turismo, o festival é um dos principais eventos de Noronha para atrair o público LGBT para o cenário deslumbrante localizado a 545 km de Recife e 375 km de Natal. A ideia é projetar, ainda mais, esse paraíso natural brasileiro, no meio do Atlântico, já reconhecido pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.

Um dos atrativos, a praia do Sancho, está entre as mais belas do planeta. Outras opções de sol e mar são as praias do Leão, de Atalaia, da Conceição, a Cacimba do Padre, do Meio, do Sueste, a Baía dos Porcos e o Porto de Santo Antônio. No mar de Noronha os turistas mergulham com os peixes, tartarugas, golfinhos e tubarões, entre outras espécies, além de aves marinhas que habitam o arquipélago. O pôr do sol na praia com vista para o Morro do Pico, cartão postal de Noronha, é imperdível. O surf é o esporte mais praticado na ilha, que acolhe a diversidade do turista LGBT com o mesmo respeito que dedica ao meio ambiente.

Gastronomia é destaque no Festival. Crédito: Organização do evento

OUTROS DESTINOS

Em Juiz de Fora (MG), desde 1976, a escolha da Miss Brasil Gay é um dos mais tradicionais eventos LGBT do Brasil. A Miss Brasil Gay será escolhida dia 19 de agosto, mas o Rainbow Fest Brasil 2017, em Juiz de Fora, vai de 18 a 20 de agosto com atividades culturais na Praça Antônio Carlos e no calçadão da Rua Halfeld. Um glamouroso festival, acolhendo e aceitando as diferenças, que terá como tema “Masculino e Feminino, a arte do transformismo”. Apesar do pioneirismo de Juiz de Fora, a capital, Belo Horizonte, se destaca na cena LGBT mineira, com 60 lugares direcionados ao público gay. Em 16 de julho, a cidade foi palco da 20ª edição da Parada Gay, que atraiu 100 mil pessoas. São Paulo lidera o ranking no país com 131 pontos.

Em meio a religiosidade do Círio de Nazaré, em Belém, a Festa da Chiquita faz parte do cenário cultural que compõe a maior festa religiosa do Brasil. O evento acontece desde a década de 70, na frente do icônico Theatro da Paz, após a procissão da trasladação, que leva a imagem peregrina de Nossa senhora de Nazaré em direção à Sé, na véspera do Círio. A festa reúne o público LGBT, simpatizantes e personalidades da cultura paraense, além dos visitantes.

O momento mais esperado da festa é a coroação do “Veado de Ouro”. O prêmio é dado a um destaque do meio artístico local. No dia seguinte, um grande cortejo religioso faz o trajeto inverso, revelando a devoção dos paraenses à Nossa Senhora de Nazaré. A Festa da Chiquita, mesmo considerada profana, faz parte do inventário cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que levou a Unesco a reconhecer o Círio de Nazaré como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

 

Fonte: Agência de Notícias do Turismo

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