Por Geraldo Gurgel
Banhada pelo Atlântico, a histórica e ensolarada João Pessoa, fundada no dia 5 de agosto de 1585, nasceu nas margens do rio Sanhauá, afluente do rio Paraíba, que deu nome ao estado. O centro histórico preserva o casario colonial e muitos dos atrativos mais visitados da capital de 432 anos de história. O Centro Cultural São Francisco, de 1589, é considerado um dos maiores complexos barrocos do Brasil.
Já a Catedral de Nossa Senhora das Neves, além de atrativo turístico, reúne, em seu entorno, os principais eventos e festejos em homenagem à padroeira de João Pessoa e ao aniversário da cidade. Ainda na região central, no Parque da Lagoa Sólon de Lucena, cartão postal da cidade, é possível contemplar, além da beleza natural, monumentos como “A Pedra do Reino”, erguido em homenagem ao escritor paraibano Ariano Suassuna. O turista também pode apreciar o espetáculo de luzes e cortes da fonte luminosa.
Com 24 quilômetros de praias de águas mornas e tranquilas, ligadas por um calçadão, a Orla de João Pessoa encanta e convida o turista a desfrutar um de seus encantos: Bessa, Manaíra, Tambaú e Cabo Branco. O trecho é também o mais movimentado, durante o dia e à noite, concentrando os principais bares, restaurantes e equipamentos de lazer. Mais ao sul há, ainda, a opção das praias do Seixas, Penha, Jacarapé, Praia do Sol e Barra de Gramame.
No Cabo Branco, destaca-se a Ponta Seixas, Extremo Oriente das Américas, local onde o sol chega primeiro na costa brasileira. No alto da falésia fica o Farol do Cabo Branco. Outro atrativo local é a Estação Cabo Branco de Ciência, Cultura e Arte, complexo cultural foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
O passeio às piscinas naturais de Picãozinho, na maré baixa, atrai muitos visitantes para o banco de corais que fica na costa da capital. O pôr do sol da praia fluvial do Jacaré, na foz do rio Paraíba, no município vizinho de Cabedelo, é um passeio imperdível. Também em Cabedelo, a 18 km, fica a Fortaleza de Santa Catarina, marco histórico da resistência paraibana aos invasores franceses e holandeses. Já no município de Conde, Tambaba e Coquerinho, fazem parte do roteiro de ecoturismo para quem visita João Pessoa. Além do passeio ecológico, Tambaba, com suas falésias coloridas, é santuário dos praticantes de naturismo.
OUTROS NOMES
Em mais de quatro séculos, a Cidade Real de Nossa Senhora das Neves (1585) logo passou a se chamar Filipéia de Nossa Senhora das Neves (1588), em homenagem ao rei Filipe II que, na época, acumulava as coroas da Espanha e de Portugal.
Durante a invasão holandesa (1634), a capital paraibana foi batizada de Fredrikstad (Cidade de Frederico), em honra ao príncipe Frederico de Orange. De volta ao domínio português, em 1654, foi Parayba do Norte (principal rio do estado) e, após o assassinato de João Pessoa, em 1930, recebeu o nome do então presidente da Província da Parayba.
Fonte: Agência de Notícias Turismo