Entre janeiro e março deste ano, o número de brasileiros barrados na Europa cresceu 9,5%, comparado com o mesmo período de 2016. Segundo relatório divulgado pela Agência de Fronteiras da Europa, a Frontex, a tentativa de entrada ilegal em países do continente chegou a um total de 923 cidadãos do Brasil – no primeiro trimestre do ano passado, o número foi de 843.
Em uma crise de contenção de imigrantes, a Europa atribui diversos fatores ao aumento da ação irregular, como desemprego e crise econômica. De todas as negações a brasileiros, todas foram atribuídas por tentativas de entrada pelos aeroportos, a maioria delas pela Espanha.
Neste quesito, o País só está atrás da Albânia, à frente de vizinhos como Colômbia e Venezuela e nações como China e Ucrânia. Em outras palavras, o Brasil é a nação sem fronteira direta com a Europa com o maior número de pessoas “barradas”. Ao todo, 2.607 latino-americanos tentaram e não conseguiram entrar no continente, apontou a Frontex.
Em todo o ano passado, um total de 3.694 brasileiros foram obrigados a voltar para casa após voarem para a Europa. Os dados do segundo trimestre ainda não foram lançados. A liderança das nacionalidades negadas neste primeiro semestre fica por conta de Ucrânia (8.509), Albânia (7.866) e Rússia (7.716).
Aos profissionais brasileiros vale alertar seus clientes para viajarem com a documentação completa: passagem de volta, seguro viagem para o Espaço Schengen, dinheiro e cartões de crédito, além das reservas durante a estada na Europa. Quanto mais prevenido, menos problemas o passageiro pode ter e cabe ao profissional orientá-lo da melhor forma.
Fonte: Panrotas