Festival de Samba de Roda

Samba de Dona Dalva. Foto: Caroline Moraes
Samba de Dona Dalva. Foto: Caroline Moraes

A Caixa Cultural Salvador apresenta, de primeiro a quatro de dezembro (quinta-feira a domingo), o Festival de Samba de Roda de Cachoeira. Oito grupos tradicionais do Recôncavo baiano se apresentam, exaltando o samba de roda, que, desde 2005, foi tombado como patrimônio imaterial da humanidade. Os espetáculos acontecem de quinta-feira a sábado, às 19h, e no domingo, às 18h.

O festival exalta a poética e o ritmo singular dos sambadores do Recôncavo, com o propósito de unir o público em um festejo de interação com as raízes do samba de roda. A cada dia, duas agremiações tradicionais da cidade de Cachoeira-BA se apresentam. Participam do festival os grupos Samba Filhos do Caquende, Geração do Iguape, Esmola Cantada, Juventude do Iguape, Samba de Dona Dalva, Raiz do Boqueirão, Filhos da Barragem e Suspiro do Iguape.

Os ingressos serão vendidos a preços populares, a partir das 9h da quinta-feira (primeiro), para todas as apresentações, na bilheteria da própria Caixa Cultural Salvador, na Rua Carlos Gomes, 57, Centro.

Programação traz grupos tradicionais

A programação do Festival de Samba de Roda de Cachoeira será aberta na quinta-feira (primeiro), pelo grupo Samba Filhos do Caquende. Formado por 16 integrantes e com quase 30 anos de existência, a agremiação traz a força das passeatas de romarias e festas populares do Recôncavo. Na mesma noite ainda se apresenta o samba de roda Geração do Iguape, que, desde 2007, mistura a chula do mestre Domingos com a energia dos sambadores amigos.

Na sexta-feira (2), apresenta-se o grupo Esmola Cantada, que teve origem nas festas religiosas de Cachoeira, quando o grupo abençoava os lares com uma cruz de madeira, pedindo donativos e ofertando sambas para retribuir a receptividade. A segunda noite ainda abre espaço para o samba Juventudes do Iguape, que mistura cantigas, violas e som de tambores.

A liderança feminina do Samba de Dona Dalva abre a programação no sábado (3), entoando letras e canções que transformam e afirmam a memória social das mulheres. Em seguida, será a vez do grupo Raiz do Boqueirão fazer sua participação. Atuante há dez anos, a agremiação promete um show com o melhor do samba de roda: “Temos que mostrar o que cada grupo tem de melhor, e de forma coletiva, para que o samba seja cada vez mais valorizado”, enfatiza o coordenador do grupo, Crispim dos Santos, o “Rabicó”.

Encerrando o festival, no domingo (4), a partir das 18h se apresenta o grupo Filhos da Barragem, originário do povoado de Lagoa Encantada e que reúne 15 tocadores, além do samba de roda Suspiro do Iguape, que surgiu em 2005 e, desde então, atua para fortalecer as raízes deixadas pelos ancestrais de seus integrantes.

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