A capital baiana está próxima de receber um aporte de US$ 105 milhões, com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para colocar em prática o Programa de Desenvolvimento Regional, o Prodetur Nacional Bahia, a fim de investir no Turismo local.
Além disso, deve acumular mais US$ 121 milhões em uma parceria com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) para melhorar a infraestrutura, o saneamento e a implementação de wi-fi em alguns pontos da cidade. O segmento será impactado com a construção do Museu da Música, que tem estimados investimentos de R$ 76 milhões.
Em cifras brasileiras, o total de dinheiro injetado em Salvador se aproxima de cerca de R$ 740 milhões. O dinheiro injetado será dividido em 50% pela prefeitura e 50% pelos bancos.
O coordenador geral do Prodetur, Érico Mendonça, disse que os detalhes do programa estão quase concluídos. “O projeto está em fase final e deve ser aprovado pelo Senado em Brasília. No início de fevereiro, quando a Casa retomar as atividades, devemos estar próximos da autorização”, relatou.
O dinheiro será injetado para colocar a capital baiana no mapa das cidades culturais e de lazer. A revitalização da orla norte, que compreende as praias Stella Maris e Flamengo, é um dos pontos principais. Concebido como Costa do Itapuã, o projeto, como dizem os detalhes iniciais, irá abrigar hotéis à beira da areia em um parque.
MUSEUS
Como o polo cultural que busca ser, Salvador ganhará a Museu Casa da História de Salvador, que será feita no Casarão do Comércio, prédio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em anexo, será criado, em um ambiente novo, o Arquivo Público da Cidade.
Dependendo da aprovação da Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), o financiamento de US$ 121 milhões do CAF pode sair em abril. A construção do Museu da Música, que será feita em um prédio em ruínas, reunirá a história do estilo interligada com a importância dos ritmos baianos à cultura nacional, desde o axé, a tropicália, o samba até a bossa nova.
Com todos os investimentos previstos para a cidade, o centro de convenções e o aeroporto de Salvador – que são competências do Estado – ficaram de fora das melhorias. Fonte: Panrotas.