Por Antonio R. Rocha
Tal como correu há seis meses, quando houve fugas em massa da Penitenciária de Alcaçuz, na Grande Natal, o dia-a-dia dos turistas, pelo menos no que se refere a passeios, é absolutamente normal na capital potiguar, apesar da onda de violência que atinge a cidade.
O bairro de Ponta Negra e a Via Costeira, onde se concentram 90% dos meios de hospedagem de Natal, além da maioria dos restaurantes e lojas de artesanato, não têm sido afetados. Quem precisa de ônibus, porém, tem que apelar para táxi ou uber. Pelo terceiro consecutivo, a frota foi recolhida após quase 30 veículos incendiados.
Com uma bela lagoa, por onde cruzam quadriciclos de empresas turísticas, e um trabalho diferenciado a cargo de uma cooperativa de renderias, Alcaçuz fica no Litoral Sul, no município de Nísia Floresta, conhecido por suas 22 lagoas e praias como Pirangi do Sul (Pirangi do Norte pertence a Parnamirim), Búzios, Barra de Tabatinga, Camurupim e Barreta, todas elas região de veraneio.
Pirangi do Norte, a cerca de dez quilômetros de Alcaçuz, é uma espécie de “capital” do verão no Rio Grande do Norte, com muitos bares e shows de artistas nacionais. Ou seja: a barbárie no sistema prisional do Rio Grande do Norte não afetou o show business.
Em direção ao Litoral Norte (distante de Alcaçuz), os passeios prosseguem normalmente, sobretudo o tradicional, de buggy nas dunas de Janipabu. O mergulho nos parrachos de Maracajaú também continua bastante vendido. Embora seja um dos opcionais mais caros, devido às lanchas e aos equipamentos agregados, tem sido bastante procurado neste verão, segundo algumas agências de receptivo.
Fonte: Panrotas