Por Rafael Faustino
O turismo na cidade de São Paulo teve um ano difícil em 2016. Enquanto houve uma queda no número de viajantes, seja por terra ou por ar, a hotelaria se manteve estável na taxa de ocupação, mas arrecadando menos. Os números foram apresentados hoje pelo Observatório de Turismo e Eventos, unidade de pesquisas de mercado dentro da SPTuris, que divulgou o relatório anual da atividade turística na capital paulista durante o ano passado.
O fluxo de passageiros nos três principais aeroportos paulistas – Congonhas, Guarulhos e Viracopos – atingiu 67,2 milhões de pessoas no ano passado, caindo 1,9% sobre 2015. Já o total de aeronaves caiu o dobro, 3,8%, para 612,8 mil.
Da mesma forma, caiu de forma relevante o número de viajantes nos terminais rodoviários. Em 2016, 15,2 milhões de pessoas passaram pelos três principais terminais rodoviários da cidade (Jabaquara, Barra Funda e Tietê), 7,8% a menos que no ano anterior.
HOTÉIS
Segundo o órgão, a ocupação hoteleira paulistana manteve-se na casa dos 61,5% em 2016, apenas 0,1 ponto percentual acima do observado em 2015. E quase 8 pontos abaixo do resultado de 2011, o melhor ano para o setor no levantamento da SPTuris.
A diária média praticada por hotéis e flats na cidade de São Paulo, no entanto, caiu 8,5%, indo a R$ 291,82, 8,5%. “O equilíbrio no indicador foi possível, em parte, graças à retração dos preços nas diárias desses meios de hospedagem”, destaca o Observatório.
ATENDIMENTO
Outro dado que denota a queda no número de visitantes estrangeiros são os atendimentos feitos nas centrais de informação turística de São Paulo. Em 2014, foram 38,6 mil pessoas de outras nacionalidades atendidas nesses locais, número que caiu para 28 mil em 2016. Já os moradores da própria cidade mantiveram-se estáveis nos atendimentos, em 43 mil, enquanto o número de turistas nacionais cresceu de 26,7 mil para 34,5 mil. Fonte: Panrotas