Aracaju: a cidade que já nasceu capital faz 162 anos

Crédito: Embratur

Por Geraldo Gurgel

A capital sergipana, cujo nome significa “cajueiro dos papagaios”, nasceu em 1855 e lembra um tabuleiro de xadrez. Aracajú ocupa hoje a área que antigamente pertencia ao cacique Seregy, guerreiro que deu nome ao estado. Localizada entre os rios Sergipe e Vaza-Barris, a cidade surgiu por necessidades econômicas, inicialmente para o escoamento do açúcar. Hoje, Aracaju é um dos principais destinos turísticos do Nordeste. Belas praias, manguezais, atrativos históricos, culturais, a música e a gastronomia regional, fazem do destino um dos mais procurados da região.

O Museu da Gente Sergipana e a Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros então entre os atrativos mais recentes. São 35 quilômetros de belas praias, como: Atalaia, Aruana, Robalo, Náufragos, Refúgio e Mosqueiro. A Orla de Atalaia é o cartão-postal da cidade e concentra vários atrativos como o Oceanário que tem o formato de Tartaruga e abriga o projeto Tamar. São 20 aquários de espécies do rio São Francisco e da costa sergipana.

Na Passarela do Caranguejo é possível degustar variados pratos à base do crustáceo e demais frutos do mar. Um passeio de barco pelo mangue do Vaza-Barris, leva o visitante a conhecer o local de reprodução e captura do caranguejo e a entender a importância do ambiente natural conhecido como “berçário do oceano”. Na maré baixa, ilhas como a Croa do Goré tornam os passeios de catamarã ainda mais atraentes.

A Orla do Bairro Industrial, às margens do rio Sergipe, é outra atração turística de Aracaju com ciclovia, calçadão, parque infantil, centro de artesanato, bares e restaurantes. Do outro lado do rio Sergipe fica a ilha de Santa Luzia adornada por coqueiros, barcos e redes de pesca que convidam o turista a apreciar a bela paisagem da capital sergipana e a se refrescar nas águas mornas que se encontram com o mar. No Centro Histórico de Aracaju, não deixe de conhecer os cheiros e sabores dos mercados. O talento dos repentistas, representado pela literatura de cordel, e a variedade do artesanato retratam a cultura popular sergipana nesses espaços públicos.

Do Mirante da 13 de julho observa-se o manguezal e o encontro do rio Sergipe com o mar. Já da Colina de Santo Antônio, onde fica a Igreja de mesmo nome, é possível observar o traçado das vias e quarteirões da cidade em formato de tabuleiro. A praça Tobias Barreto é uma das muitas opções para o visitante degustar comidas típicas, comprar artesanato e apreciar a música regional.

Crédito: Embratur

As manifestações culturais de Aracaju estão presentes no sincretismo e rituais religiosos herdados dos indígenas, escravos e colonizadores, além das festas populares. Os festejos juninos tomam conta das ruas de Aracaju desde o mês de maio quando começam os ensaios das quadrilhas e os preparativos dos figurinos e cenários para os festivais. O Forrocaju transforma a cidade em um dos maiores arraiás do Brasil. A festa embalada pelos trios de forró (sanfona, triângulo e zabumba) e expoentes da música regional reúne multidões que chegam a 100 mil participantes por noite.

VELHO CHICO

Além da cidade histórica de São Cristóvão, primeira capital do estado e declarada pela Unesco Patrimônio Cultural da Humanidade, os Cânions do São Francisco então entre os atrativos fora de Aracaju que podem ser visitados em um dia de passeio.

A partir da cidade de Canindé, a 200 km de Aracaju, catamarãs e escunas navegam entre imponentes paredões com pausas para mergulho na represa de Xingó. No município vizinho de Piranhas, onde Lampião e seu banco costumavam acampar é possível reviver os tempos do cangaço.

Fonte: Agência de Notícias do Turismo

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *