Com cerca de 40 mil leitos disponíveis na capital baiana, o setor de hotelaria registrou bons números de ocupação – acima dos 90% – principalmente no período do Carnaval.
Mas, com a baixa estação e a falta de um novo Centro de Convenções, a preocupação é a de que essa taxa seja igual ou inferior do que foi registrada em 2016, quando o valor foi inferior a 40%, considerada a pior da história.
“Esse é um equipamento importantíssimo para a cidade, que equilibra a ocupação e os empregos. Defendemos que ele deve ficar no lugar onde está e não se levar por um capricho pessoal. As atitudes não podem ser tomadas desta forma. O setor vendo encolhendo, demitindo muita gente e os hotéis praticamente pagaram para ficar abertos.
O ano passado foi muito ruim e estamos trabalhando o destino, fazendo promoção pra não termos o prejuízo que tivemos”, comentou o presidente da Associação Baiana da Indústria de Hotéis (ABIH), Glicério Lemos.
Para Cláudio Tinoco, titular da secretaria municipal de cultura, o Centro de Convenções deve permanecer na região do Costa Azul, por diversos motivos. Um deles seria pela importância do equipamento na atração do turismo de negócios e congressos para Salvador, além das atividades que gerou no entorno. “A cidade chegou a ser, em 2011, o terceiro destino da América Latina em atração de congressos e eventos do ponto de vista turístico”, pontuou. Fonte: Tribuna da Bahia.