Museu da Memória Viva dos Quilombos

Mar Grande. Foto: Destinos Bahia

O Museu da Memória Viva dos Quilombos Tereré e Maragojipinho será inaugurado, na Ilhota, em Mar Grande, nesse domingo, 9, às 10h, com a exposição A Pele nos Muros, da artista visual espanhola Beatriz Alcalde.

O evento faz parte do programa Design Dialógico – uma Estratégia para a Gestão Criativa de Território, criado pela estilista Márcia Ganem, com base para no programa do Instituto de Design e Inovação – INDI. O programa Design Dialógico tem como objetivo mapear, capacitar e valorizar as iniciativas culturais de cinco territórios da Bahia que demonstrem potencial de ativação da economia criativa.

“Consideramos que este será um momento muito especial por se tratar de uma inciativa de museu comunitário e um marco na história dessa região”, declara Márcia Ganem. Além da Ilha de Itaparica, os outros territórios por onde o programa passará são Valença, Maraú, Saubara e Chapada Diamantina.

A inauguração do museu reúne dois dos projetos contemplados na primeira etapa do Design Dialógico. O primeiro é um espaço de Memória para os Quilombos Tereré e Maragojipinho, que partiu da iniciativa da Associação de Arte e Cultura Quilombo do Tereré e de moradores locais, no intuito de preservar as memórias e fortalecer a identidade quilombola da comunidade. O outro é a mostra A pele nos muros, que reúne fotografias dos quilombolas feitas por Beatriz Alcalde e que serão plasmadas nas paredes do museu. “Com este projeto fotográfico queremos resgatar, da ‘mão’ dos moradores das comunidades Maragojipinho e Tereré, um passado que defina o presente, estabelecendo um diálogo íntimo que vá, através do sentimento e da memória individual, ao encontro da coletividade”, explica a artista.

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