Estrangeiros são 52% dos hóspedes de luxo no Brasil

A hotelaria de luxo brasileira vai muito bem. Segundo números da Brazilian Luxury Travel Association (BLTA), entidade que reúne 29 membros entre hotéis e operadoras, as propriedades associadas geraram uma receita de aproximadamente R$ 725 milhões no ano passado. Ao todo, 414 mil hóspedes passaram ao menos uma noite em um dos empreendimentos.

De acordo com dados apresentado pelo presidente Martin Frankenberg,  52% do total de hospedagens foram de estrangeiros. A média de ocupação dos 1.191 quartos atingiu a casa de 58% e a diária obteve a média de R$ 1.578, apontam os números do anuário da BLTA.

O ano de 2016, na visão de Frankenberg, foi marcado por altos e baixos, como a realização da Olimpíada, que trouxe novos hotéis butique, e a eclosão do zika vírus. “Nem todos se beneficiaram, mas o luxo talvez tenha sido o segmento menos afetado. Acredito que esses viajantes têm acesso a informações mais precisas sobre o risco das doenças, por exemplo”, analisou ele, que também é diretor da Matueté.

O período de “ressaca” na hotelaria, considerada por ele comum para qualquer país que realize um grande evento, cessou durante o carnaval. Mas a BLTA quer chegar a resultados mais significativos no âmbito político. O novo modelo da Embratur indicado pelo programa Brasil + Turismo, que passará a ser uma agência de promoção, agrada a entidade.

A autenticidade e o lado hospitaleiro do brasileiro devem alavancar a chegada de estrangeiros até 2018, avalia o presidente da BLTA. De acordo com ele, novas propriedades serão inauguradas pelo Brasil, despertando o interesse de países vizinhos e mais distantes, como Estados Unidos e Europa. Já a associação tem desenhada a projeção de crescer de 30% a 40% em associados nos próximos dois anos. Fonte: Panrotas.

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