Por Karina Cedeño
A Global Business Travel Association (GBTA) prevê uma perda de mais de US$ 1,3 bilhão em gastos totais relacionados com viagens nos Estados Unidos este ano, o que inclui hotéis, alimentação, carros alugados e despesas de compras que os viajantes teriam não fossem todos os vetos a eletrônicos e proibições de embarques implantados pelo país nos últimos tempos.
Tais medidas podem fazer com que o PIB dos EUA sofra um impacto negativo de quase US$ 300 milhões, com mais de 4,2 mil postos de trabalho perdidos, juntamente com US$ 175 milhões em salários e US$ 70 milhões em arrecadação de impostos. A Europa deverá perder mais de US$ 250 milhões em gastos com tarifas aéreas, valor que no Oriente Médio pode ultrapassar os US$ 80 milhões, lembrando que esse impacto econômico devastador pode levar anos para se recuperar.
As estimativas foram feitas pela GBTA por meio de estudo que utilizou dados da Airlines Reporting Corporation (ARC) relacionados à venda de tíquetes aéreos, além de informações sobre viagens publicamente disponíveis e pesquisa de modelos econômicos da associação. Mas a preocupação vai ainda mais longe, já que o impacto a longo prazo nas viagens de negócios poderá se tornar maior à medida que as empresas começarem a planejar suas reuniões e eventos em outros destinos que não sejam os Estados Unidos. Em uma pesquisa anterior feita pela GBTA com europeus, 45% dos entrevistados afirmaram que sua empresa está menos disposta a planejar futuras reuniões e eventos nos Estados Unidos devido às medidas de veto implantadas nas viagens.
Empresas em todo o mundo aumentaram seus programas de gerenciamento de risco nos últimos anos e os viajantes corporativos são orientados a manter seus dispositivos sempre à mão em todos os momentos para fins de segurança, já que os aparelhos podem conter dados confidenciais. Agora esses viajantes precisarão estar equipados com novas informações e maneiras de manter seus dados seguros. Fonte: Panrotas.