Encontro em Salvador orienta sobre critérios do selo Bandeira Azul

 

 Por André Martins

O Parque Tecnológico da Bahia, sediou nesta quinta-feira (25) a 10ª edição do Workshop Bandeira Azul Brasil, um programa internacional que reconhece praias e marinas ambientalmente sustentáveis em todo o mundo.

 

 

A certificação, concedida pela Fundação para a Educação Ambiental (FEE, na sigla em inglês) e que tem o Ministério do Turismo entre os jurados no país, contempla locais que seguem critérios como educação e gestão ambiental e a boa qualidade da água, entre outras ações voltadas à preservação da natureza e à responsabilidade social.

Segundo Leana Bernardi, coordenadora do projeto no Brasil, pelo Instituto Ambientes em Rede, o evento na capital baiana tem o objetivo de orientar quanto às condições exigidas, além de permitir a divulgação de experiências bem-sucedidas por destinos já contemplados com o selo.

Ela relata aumento da procura por adesões e frisa que o reconhecimento valoriza o potencial turístico de cidades. “Muitos europeus, principalmente, procuram praias de Bandeira Azul. E, como na América do Sul o Brasil é o único com praias certificadas, isso faz o turista olhar para o Brasil em vez de pensar em outros países da América do Sul”, ressalta.

Na temporada 2016/2017, a Praia de Nossa Senhora de Guadalupe, em Salvador, conquistou o título pela primeira vez, feito inédito nas regiões Norte e Nordeste. A mesma condição foi alcançada pela Praia Grande, em Governador Celso Ramos (SC), e pelo Iate Clube de Santa Catarina, em Florianópolis.

Já a Praia do Tombo, no Guarujá (SP); a Prainha, no Rio de Janeiro (RJ); a Praia de Palmas, em Governador Celso Ramos (SC), e a Praia da Lagoa do Peri, em Florianópolis, além da Marinas Costabella, em Angra dos Reis (RJ), e da Marinas Nacionais, no Guarujá (SP), tiveram renovações aprovadas.

Para o período 2017/2018, a certificação de marinas irá requerer 13 novos critérios. Os estabelecimentos terão de cumprir quesitos a exemplo de envolvimento comunitário e adequada gestão de energia. A decisão final, em outubro deste ano, será feita por um júri internacional da FEE, composto por organizações não governamentais de 46 países.

 

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